Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Notícias > Notícias > Livro que aborda transição de governo faz parte do conteúdo do Agenda Cidadã
Início do conteúdo da página

Livro que aborda transição de governo faz parte do conteúdo do Agenda Cidadã

Obra é de autoria do conselheiro substituto Orlando Alves; hotsite do programa já está no ar

 

O processo de mudança de governo é tema de uma obra escrita pelo conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) Orlando Alves da Silva, após amplo estudo e pesquisa e que traz orientações sobre o assunto. Sob o título “Procedimentos para Transição de Governo”, o livro faz parte do conteúdo do hotsite do programa Agenda Cidadã, implementado pelo Tribunal e que começa nesta quinta-feira, 3, a 13ª edição, no formato 100% on-line, com o tema “Desafio e União”.

 

O tema do livro será tratado na programação do Agenda Cidadã, abordando questões como início de governo; ações governamentais primordiais; e gestão ambiental, trazendo instrumentos de planejamento e saneamento básico. Dentro desse campo, o livro relaciona ações que devem ser consideradas importantes e tomadas pelo governante. Dentre elas constam tratamento de água distribuída, tratamento do esgoto, manejo do lixo e das águas pluviais, parcelamento do solo, áreas verdes, praças, parques e espaços livres; gestão sobre as queimadas e desmatamentos e gestão de unidades de conservação.

 

O livro traz procedimentos e medidas baseadas no artigo 18 da Constituição Federal, que trata da organização político-administrativa da República Federativa do Brasil e garante a autonomia administrativa dos entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Contudo, lembra que “os municípios estão livres para regulamentar procedimentos e mecanismos, bem como as formas e aplicabilidades dos atos administrativos relativos à sua gestão, observando, contudo, realidade econômica e social de cada ente público”.

 

Na sua abordagem, o autor faz considerações à Lei Orgânica do Munícipio que “é, sem sombra de dúvida, o instrumento legal para basear a criação de procedimentos e mecanismos de controle da gestão, sobretudo, os atos referentes à Transição de Governo”.

 

O conselheiro Orlando ressalta que “essas áreas estão sujeitas a normas e regras especiais, são legalmente criadas pelos entes federativos após a realização de estudos técnicos dos espaços propostos e, sobretudo, consulta à população”. As Unidades de Conservação (UCs) são áreas criadas por lei que têm a função de conservar e o autor faz referência a elas como “porções significativas da fauna e flora, habitats e ecossistemas do território, preservando o patrimônio biológico existente”. Ele defende que cabe ao município identificar e proteger áreas de relevância ambiental, combater a caça e pesca ilegais, bem como manter em cativeiro espécies raras ou ameaçadas de extinção. Promover parcerias com universidades e outras instituições é uma das orientações apresentadas no livro para o cumprimento dessa ação.

 

O autor finaliza sua obra destacando que “cabe aos agentes públicos por meio de estruturas obrigatórias e recomendáveis exercerem atos inerentes a tomada de decisões gerenciais, de controle e de organização administrativa, mantendo a flexibilidade necessária para correções de rumos e prioridades, sobretudo, no que tange a prestação de serviços direcionados para meios e fins alinhados aos interesses da sociedade”.

Fim do conteúdo da página