Pesquisa contou com a participação de membros e servidores de 32 Tribunais de Contas
Aconteceu nessa quinta-feira, 13, no canal do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) no Youtube, a live para divulgar os resultados da pesquisa nacional sobre teletrabalho, realizada pelo Conselho e o Instituto Rui Barbosa (IRB), por meio do Comitê Técnico de Gestão de Pessoas. A apresentação ao vivo contou com a presença de membros e servidores dos Tribunais e Ministério Público de Contas. O presidente do TCE/TO, Napoleão de Souza Luz Sobrinho, representou a Corte tocantinense.
A pesquisa apresenta dados sobre as competências técnicas e gerenciais que precisam ser desenvolvidas e sinaliza o comportamento emocional do grupo de respondentes durante a pandemia. O relatório é rico em dados sobre o objeto da pesquisa “teletrabalho” e contribuirá para subsidiar a elaboração de propostas de diretrizes para essa modalidade de trabalho.
O questionário apresentou 83 perguntas, para as quais 7.555 servidores ativos e/ou com algum vínculo de trabalho com os tribunais, de um total de 20.413 apresentaram respostas, compondo uma amostra substancial de 37% do total de servidores. Foram 32 Tribunais de Contas que aderiram à iniciativa, representando 97% da totalidade das cinco regiões do País. A amostra permite afirmar que os resultados apresentam um nível de confiança de 99% e erro amostral de 5%.
O IRB e o CNPTC agradecem o empenho na divulgação pelos Tribunais de Contas, assim como a participação dos servidores que responderam à pesquisa, o que permitiu alcançar bons resultados.
A Live de Apresentação
A Live que apresentou os resultados da pesquisa contou com a presença de diversas entidades e representantes dos tribunais de contas. Acesse a transmissão completa neste link aqui:
Em sua fala, o presidente do CNPTC e do Comitê Técnico de Gestão de Pessoas do Instituto Rui Barbosa (IRB), Joaquim de Castro, destacou que os resultados da pesquisa servirão para que os Tribunais de Contas tenham sua própria percepção para que o trabalho seja cada vez mais profícuo. “Este diagnóstico de agora será importante para a elaboração de uma proposta de uniformização do teletrabalho”.
O presidente do TCE/ES, Rodrigo Chamoun e o vice-presidente de Defesa de Direitos e Prerrogativas e Assuntos Corporativos, Cezar Miola (TCE/RS), agradeceram a todos os técnicos que se dedicaram ao projeto que obteve respostas de mais de 7 mil servidores em 32 TCs. O auditor de Controle Externo do TCE/ES, Fábio Souza, apresentou os dados da pesquisa.
Os dados compilados no relatório estão disponíveis aqui.
Relatório de diagnóstico
Estes são os resultados da pesquisa idealizada pelo Comitê de Gestão de Pessoas dos Tribunais de Contas junto ao Instituto Rui Barbosa. A pesquisa teve como objetivo identificar questões relacionadas ao teletrabalho, antes e durante a pandemia da Covid-19, para subsidiar a elaboração de propostas de diretrizes para essa modalidade de trabalho.
Os dados consolidados no relatório permitem assegurar que a maioria é favorável à modalidade de teletrabalho, que segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) “… é definido pelo uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC), tais como smartphones, tablets, computadores portáteis e de secretária, (Eurofound e OIT, 2017), no trabalho que é realizado fora das instalações da entidade empregadora”.
Pondera-se que, apesar de todas as vantagens e interesses apontados pelos respondentes sobre o teletrabalho, é necessário ter infraestrutura adequada, acesso a recursos tecnológicos, acompanhamento assíduo dos gestores e ampliação de oferta de capacitação na modalidade à distância. Esses são alguns indicativos apontados pelos servidores respondentes. A pesquisa também contribui com dados sobre as competências técnicas e gerenciais que precisam ser desenvolvidas e sinaliza o comportamento emocional do grupo de respondentes durante a pandemia.
Convém citar que os resultados estão apresentados por blocos para uma melhor compreensão. O Bloco 1 destaca as respostas das perguntas considerando a situação antes da pandemia. Enquanto o Bloco 2 apresenta as respostas às perguntas relacionadas ao período de durante a pandemia. Já o Bloco 3 evidencia os resultados das perguntas ligadas ao cenário futuro pós-pandemia. E por fim, o Bloco 4 fornece os resultados sobre as caraterísticas dos respondentes tais como: idade, gênero, tempo de serviço, dentre outras variáveis.
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