Objetivo é reunir membros e servidores dos dois órgãos para ajudar a rede do hemocentro Tocantins
A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE/TO) se uniram para incentivar a doação de sangue entre seus membros e servidores a fim de ajudar a reabastecer os estoques de sangue dos hemocentros em todo o Estado, que está em constante baixa desde a pandemia da Covid-19. É a campanha “Direito à vida: ‘tá’ no nosso sangue”, que teve início nesta segunda-feira, 17, com a assinatura do Ato Conjunto, e segue até o próximo dia 28.
“Serão 12 dias de ampla divulgação com o objetivo de conclamar a todos para que colaborem com as doações e ajudem o Hemocentro a ter um estoque maior, pois a falta de sangue também compromete vidas e a doação é um ato simples e que muitos de nós podem ajudar”, disse a defensora pública do Tocantins, Estellamaris Postal ao acrescentar que, apesar da campanha ter duração de 12 dias, a intenção é que as pessoas sejam motivadas e com isso, tornem-se doadoras permanentes.
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/TO), conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, afirmou que a Campanha tem valor social: “Doar sangue é um gesto de amor. Parabenizo a Defensoria Pública pela sensibilidade da iniciativa. O TCE sente-se honrado em fazer parte desta parceria muito importante para o Hemocentro e para as pessoas que precisam de socorro em momentos de dificuldade com a saúde. Ajudar ao próximo é essencial. Desejo êxito para a campanha”.
A campanha “Direito à vida ‘tá’ no nosso sangue” é realizada entre as atividades da programação pelo Mês da Defensoria Pública, o que para a defensora Pública-Geral representa a preocupação da Instituição em promover iniciativas que possam colaborar com a sociedade sob diferentes aspectos. “A pandemia trouxe inúmeras consequências e uma delas é a baixa no estoque do Hemocentro, possivelmente pelo isolamento social que ocorre também para quem já é doador de sangue. Essa iniciativa visa incentivar a doação e captar novos doadores. O apoio do Tribunal de Contas vai colaborar muito com esse objetivo”, disse ela.
Os Hemocentros, por meio da Hemorrede, são parceiros da Campanha, que conta com o apoio da Associação de Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Tocantins (Adpeto), do Sindicato dos Servidores da Defensoria Pública (Sisdep), do Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (Sinstec) e da Associação dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (Astec).
Representando as entidades apoiadoras, o presidente da Adpeto, defensor público Guilherme Ivo Vilela, disse na solenidade que a iniciativa é louvável e que deve ser estimulada sempre, destacando que, em muitas vezes, as pessoas se esquecem da extrema necessidade de doação de sangue e sobre como é simples fazer essa doação.
Já a superintendente da Hemorrede do Tocantins, Pollyana Gomes de Souza Pimenta, agradeceu a iniciativa e destacou que os Hemocentros precisam de doadores constantes.
Coordenador do Núcleo Especializado de Defesa da Saúde (Nusa) da DPE-TO, o defensor público Freddy Alejandro Solórzano acrescentou que a sensibilização deve ir além dos membros e servidores, chegando a familiares e comunidade em geral. “Que possamos disponibilizar cada vez mais adeptos para a doação de sangue, é muito importante esse incentivo e espero que muita gente contribua com esse gesto de amor ao próximo”, declarou Freddy Alejandro.
A solenidade contou, ainda, com a presença do subdefensor público-geral Pedro Alexandre Conceição Aires Gonçalves; do superintendente de Defensores Públicos, Danilo Frasseto Michelini; da diretora do Núcleo Regional da Defensoria Pública em Palmas, Fabiana Razera Gonçalves; do presidente do Sinstec, Seledônio Lima Júnior; e da presidente da Astec, Kelle Ramos Résio.
Para doar
Para ser doador de sangue é necessário estar em boas condições de saúde; pesar no mínimo 50 Kg e não estar em jejum. Também é preciso evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação; ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas e estar bem alimentado. O doador pode ter entre 16 e 69 anos, (jovens com 16 e 17 anos podem doar com autorização dos pais e/ou responsáveis legais e um documento de identidade original desse responsável).
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