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Servidores participam de palestra sobre “Linguagem Simples” no TCE/TO

Capacitação foi voltada para os servidores do Tribunal de Contas

Quem nunca ficou perdido ao receber uma informação e não entendeu nada por causa dos termos técnicos usados por parte de quem emitiu o documento? Isso acontece em praticamente todos os órgãos públicos no dia a dia de trabalho. Uma linguagem bem mais simples e acessível pode ajudar muito na compreensão das decisões e uma comunicação melhor entre os servidores.

 

Foi por isso que o Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), por meio do Instituto de Contas 5 de Outubro (Iscon), realizou nesta quinta-feira, 29 de fevereiro, a palestra “Linguagem Simples no Tribunal de Contas: uma jornada pelo direito de entender”, com a professora Joseane Aparecida Corrêa, auditora fiscal em Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina TCE/SC e criadora do Linguagem Simples Lab. A capacitação foi voltada para os servidores da Corte tocantinense e durou toda manhã no auditório TCE. A diretora do Instituto de Contas (Iscon), Aida Amaral, deu boas-vindas a palestrante e aos servidores.

 

A Linguagem Simples é um movimento social, uma técnica de comunicação criada em 1940 nos Estados Unidos e Inglaterra com o objetivo de todo mundo entender, conseguir assimilar e usar as informações de forma correta.

 

 

Segundo a professora Joseana, o método veio para aproximar todas as estruturas do governo da sociedade. Ela explicou ainda que defende o direito de as pessoas entenderem as informações prestadas pelo setor público. “O objetivo é tornar textos fáceis de compreender já na primeira leitura, mantendo a integridade técnica”, concluiu.

 

Além da Constituição Brasileira, várias leis federais determinam que os órgãos públicos se comuniquem em linguagem compreensível para qualquer pessoa. O método já está presente em 50 países. No Conselho Nacional de Justiça (CNJ) existe a Resolução nº 144 que determina a Linguagem Simples nos órgãos públicos e que no Congresso Nacional está tramitando um projeto que reforça a necessidade desse método.

 

A metodologia do curso foi no formato expositiva, com conteúdos customizados para o controle externo. As pessoas que participaram irão receber material de estudo complementar. Como estava falando para um órgãos fiscalizador, no caso do TCE/TO, Joseana Correa, fez questão de destacar que “só quem compreende pode fiscalizar”, concluiu.

 

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