O Dia Internacional da Mulher é uma data para reflexão de luta. Para as servidoras do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, a programação não foi diferente. Na tarde desta quinta-feira, 8, palestras e a oficina de dança do ventre celebraram a garra da mulher moderna.
Na abertura, a presidente da Associação dos Funcionários do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (Astec), Kelle Ramos Résio, disse que admira a todas as servidoras, pela luta, pela coragem, pela força que carregam. “Digo sempre que acredito que a conquista pela igualdade se vai no nosso ritmo e seja uma busca diária, com respeito”, afirmou.
Ao ler o poema “Alma de Mulher” de Lucinete Vieira, o presidente do Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (Sinstec), Paulo Henrique Vilanova, parabenizou as servidoras.
O vice-presidente do TCE/TO, conselheiro Severiano Costandrade, relatou que não vê diferenciação para o trabalho entre um homem e uma mulher. “Fui criado por uma mulher lutadora, que teve que alimentar e ensinar oito filhos que não deve haver diferenciação entre as pessoas”. Afirmou. Parafraseou, ainda, a mensagem do Papa Francisco “Que as mulheres existem no mundo para trazer harmonia, beleza, simplicidade e nos ensinar a sermos mais gentis”, finalizou em seu discurso.
Na palestra “Motivando o inconsciente” a coach Paloma Arruda Picinato, exaltou a importância das atitudes positivas para a mulher, como a adoção do estilo de vida saudável, a postura física e emocional, com destaque para o domínio da comunicação. “A gente sabe que essa é uma questão que deve ser bastante trabalhada, pois a qualidade da nossa vida, depende da qualidade da nossa comunicação”, argumentou.
A psicóloga do TCE/TO, Janaína Rodrigues Araújo, apresentou a palestra “A mulher no século XXI: Desafios e Possibilidades”, ocasião em que expôs o contexto histórico do Dia Internacional da Mulher, mostrando a necessidade da luta por direitos que as mulheres travam desde o século XIX. Depressão pós-parto, Síndrome de Burnout (distúrbio psíquico causado por esgotamento físico e mental intenso) e a legislação brasileira relacionada aos direitos das mulheres, como a Lei Maria da Penha e o Feminicídio, também foram abordados. “É muito bom recebermos flores e felicitações nesse dia, mas que nunca nos esquecemos o real sentido dessa comemoração, que é a luta pela igualdade”, pontuou.
Ainda ocorreram apresentações musicais e oficina da dança do ventre.
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