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Primeiro dia de palestra abordou os temas Governança e Economia

 

A crise mundial na Saúde e na Economia causada pela novo Coronavírus é, com certeza, o assunto mais debatido no momento, o que não surpreende, já que o cenário é preocupante e ainda não se sabe quando tudo isso vai acabar. Como forma de enfrentamento desta situação, o Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) realizou nesta quinta-feira, 2, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Tocantins (PPGDR/UFT) e com organização do Instituto de Contas 5 de Outubro, a abertura do seminário sobre os “Impactos da pandemia da Covid-19 no Desenvolvimento dos Municípios Tocantinenses”. O evento realizado na modalidade teleconferência termina nesta sexta-feira, 3, com mais um debate (programação no final do texto). 

 

No primeiro encontro um dos palestrantes foi o presidente do TCE/TO, conselheiro Severiano Costandrade, que falou sobre o tema: ‘Governança – Instrumentos e mecanismos para governabilidade’. Ele destacou que a pandemia antecipou a necessidade de mudarmos nossas relações e a maneira de fazer gestão com o uso de novas tecnologias. 

 

“O momento não exige apenas o fortalecimento do controle externo, mas também do interno, já que a própria administração pública tem mecanismos para isso. É uma forma do governo e municípios se planejarem para diminuir gastos, utilizando o planejamento estratégico que está ligado a governança. É preciso que aconteça uma reestruturação administrativa para que as políticas públicas se tornem realidade e não fiquem apenas no papel”, afirmou Severiano. 

 

Para ajudar a administração pública tocantinense a adotar esses instrumentos de governança neste momento de crise, o presidente ressaltou que o Instituto de Contas do tribunal, atendendo ao planejamento estratégico da Corte, tem levado conhecimento por meio de atividades propositivas para permitir que os anseios da sociedade e as dificuldades que os gestores públicos encontram, sejam solucionados. 

 

“Muitas vezes imaginamos que o TCE tem apenas o papel de fazer a fiscalização e o controle, mas para que possamos fiscalizar e controlar, é necessário um compromisso nosso de fomentar a boa gestão, mostrando a necessidade que o gestor tem de prestar contas e agir com regularidade na aplicação dos recursos públicos”, destacou o presidente. 

 

Economia 

 

O economista e pesquisador da UFT professor Waldecy Rodrigues, também ministrou palestra com o tema: ‘O cenário de crise e os possíveis impactos sociais econômicos’, e reforçou que o momento é de proteção dos estados e municípios, por parte do governo federal, fazendo com que as medidas implantadas sejam destravadas para ajudar a todos, como por exemplo, as micros e pequenas empresas do setor privado. “Precisamos levar esse debate em frente, já que teremos uma queda grande nas arrecadações. O diálogo com a União deve ser contínuo para sensibilizar o modelo de proteção social ampliada junto aos estados e municípios, que é fundamental” 

 

Waldecy ressaltou ainda que a médio prazo os municípios devem aumentar a capacidade de inteligência estratégica. “É fundamental que consigam lidar com os dados e informações para a tomada de decisões. Sabemos que a pandemia causará impactos econômicos ainda incalculáveis, mas precisamos entender que será preciso se adaptar ao novo normal. Outro ponto importante é o desenvolvimento humano, com a inclusão digital nos municípios mais pobres para que essas informações e a tecnologia ajudem no desenvolvimento regional”, enfatizou. 

 

Participações 

 

A abertura do evento foi realizada pelo diretor-geral do Instituto de Contas do TCE/TO, Júlio Edstron Secundino Santos, e o debate foi mediado pelo secretário da Casa Civil do Estado do Tocantins, Rolf Vidal, que pontuou o evento como um avanço. “O momento em que o controle externo se une com a academia para debater o atual cenário é de extrema importância para o estado brasileiro, e notadamente para o Tocantins”. 

 

O público-alvo desse seminário são agentes municipais da administração pública, acadêmicos e sociedade em geral. A proposta é debater o cenário atual e o pós-pandemia; medidas de contingenciamento anunciadas, os efeitos, as áreas sociais, econômicas e políticas, no mundo, no país, no estado e nos municípios.

 

Regime de teletrabalho não causou prejuízos nas atividades do MPC

 

A Procuradoria-Geral de Contas do Tocantins encerrou o primeiro semestre de 2020 com o número de processos zerado. Ou seja, não há processos sem os devidos encaminhamento ou apreciação. O procurador-geral, José Roberto Torres Gomes, ressalta que “isso demonstra que o isolamento social durante a pandemia do novo coronavirus não afeta as atividades do Ministério Público de Contas, que se mantiveram sem prejuízos, mesmo em trabalho remoto”.

 

O trabalho remoto para membros e servidores do Tribunal de Contas do Tocantins, seguido pelo Ministério Público de Contas, atendendo às recomendações das autoridades em Saúde, de manter distanciamento social como meio de evitar a contaminação pelo novo coronavírus, começou no mês de março e desde então todas as análises de processos são feitas na modalidade telepresencial.

 

O procurador-geral informou que o compromisso com o trabalho fez com que o estoque de processos fosse zerado. Com a redistribuição dos processos entre os procuradores houve um aumento da eficiência do Ministério Público sem gerar mais custos a administração, destacou José Roberto.

 

Dentro dessa rotina, o procurador-geral apresenta à sua equipe, em despacho telepresencial diário, as necessidades, tanto quanto ao fluxo de processos, como também nas fiscalizações dos gastos públicos, “o trâmite é ágil e eficaz, sem ocorrência de atropelos ou atrasos na apreciação dos processos”, disse o procurador.

Corte recebe informações até dia 30 de julho

 

Até o dia 30 de julho, o Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) recebe a terceira remessa do Sicap/Contábil referente às informações das execuções orçamentárias financeiras de maio e junho de 2020. A remessa deverá ser encaminhada pelas unidades gestoras da administração pública municipal. 

 

O envio é realizado por meio de sistema eletrônico, desenvolvido pela Corte de Contas e caso não seja executado, poderá acarretar em sanções. 

 

Mais informações estão disponíveis no site do TCE/TO no link Sistema dos Jurisdicionados.

Informações sobre a atuação dos gestores públicos irá compor um banco nacional de dados

 

Os prefeitos e a gestão estadual do Tocantins precisam ficar atentos para preencher e enviar até o dia 6 de julho, às respostas do Questionário Covid-19, elaborado pelo Conselho Nacional de Presidentes de Tribunais de Contas (CNPTC) em parceria com o Instituto Rui Barbosa (IRB), para levantamento das ações implementadas no enfrentamento à pandemia. 

 

O Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) aderiu à ação que faz parte do Sistema Nacional de Questionários Eletrônicos (Sinaque), desenvolvido pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM/GO) e pelo CNPTC. As perguntas foram disponibilizadas no site da Corte tocantinense. As orientações e informações necessárias para garantir a participação de todos os gestores do Estado foram enviadas por e-mail a cada um deles, com Ofício contendo o login para acessar o questionário. Em caso de dúvidas, os jurisdicionados têm uma linha telefônica exclusiva para tratar sobre o Sinaque, o número é (63) 99943-9171. 

 

O objetivo da ação é garantir um banco de dados nacional sobre a atuação da administração pública frente à Covid-19. “Entendemos que o questionário será mais uma importante ferramenta para orientar as ações de controle por parte dos Tribunais de Contas e no auxílio aos jurisdicionados”, ressaltou o presidente do TCE/TO, conselheiro Severiano Costandrade. 

 

O Sinaque irá disponibilizar o questionário em duas etapas e somente será considerado completamente respondido se ambas estiverem preenchidas. O jurisdicionado poderá responder o questionário quantas vezes forem necessárias para eventual correção de dados, sendo que após o término do prazo para preenchimento será considerada somente a sua última postagem. 

 

Terminado o prazo para preenchimento, as respostas de todos os jurisdicionados participantes serão disponibilizadas aos TCs aderentes por meio do site do Sinaque e do CNPTC, bem como será disponibilizado webservice para consumo dos dados diretamente por sistemas informatizados. 

 

O Sinaque tem o apoio do TCE/TO e da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon).

Acompanhe ao vivo pelo Instagram do TCE/TO, às 15 horas

 

Nesta quinta-feira, 2, às 15 horas, acontece no perfil do Instagram do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), a live de lançamento de mais um tema do projeto Profissão Gestor, que abordará a “Transparência pública na pandemia”, diante das flexibilizações observadas nas regras de Responsabilidade Fiscal, para contratações e aquisições públicas, no enfrentamento do novo Coronavírus, e dispostas na Lei 13.979/2020. 

 

A assessora de comunicação do TCE/TO, Dhenia Gerhardt, ao lado da diretora-geral de Controle Externo, Dênia Maria de Almeida Luz Soares, vão apresentar as novidades deste mês do Profissão Gestor, que tem ajudado agentes públicos e servidores no dia a dia. 

 

O projeto que é uma iniciativa do Controle Externo da Corte tocantinense traz a cada mês uma abordagem diferente para contribuir com o aprimoramento e a profissionalização da administração pública.

Presidente do TCE/TO, Severiano Costandrade, representou a Rede Governança Brasil, em evento on-line ESA-PE

 

Na noite desta terça-feira, 30, aconteceu o webinar com o tema “Crise, integridade e integração: compliance na construção do novo normal”, organizado pela Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE), ligada à Ordem dos Advogados do Brasil-seccional de PE, em parceria com o Instituto Integree e a Rede Governança Brasil. O evento virtual contou com a participação do presidente do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), conselheiro Severiano Costandrade, que representou a Rede Governança Brasil, onde ocupa a função de coordenador da 5ª Câmara. Severiano falou sobre “Os desafios da Governança Pública no Brrasil". Veja aqui a íntegra do vídeo.

 

O conselheiro iniciou sua fala destacando o período no qual foi presidente do Instituto Rui Barbosa (IRB) (entre 2010 e 2012) e que, em parceria com a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), colocaram em prática o programa Promoex, um trabalho de modernização e integração dos Tribunais de Contas, que buscou nivelar as estruturas dos TCs com várias ações, entre elas, a uniformização de entendimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e o incentivo da criação de escolas de contas em todas as Cortes. 

 

“Existia uma necessidade de fomentarmos uma semente da educação e conhecimento dentro dos tribunais. Não poderíamos ficar só na fiscalização, já que muitas vezes encontramos nos municípios mais pobres a falta de conhecimento técnico para fazer uma boa e correta assessoria aos gestores públicos. Essa falha prejudicava diretamente as aplicações das políticas públicas. Com a implantação das escolas, foi possível transformar os tribunais em fomentadores de conhecimentos da boa gestão”, afirmou Severiano. 

 

O conselheiro ressaltou ainda a importância da criação do Planejamento Estratégico, fazendo com que os setores do tribunal conversassem entre eles, direcionando a gestão do órgão. “Diante disto e em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU) na gestão do ministro Augusto Nardes, e juntamente com a Atricon, os presidentes dos TCs começaram a desenvolver as chamadas auditorias conjuntas, com temas pré-determinados para todos e que depois eram apresentadas como relatórios nacionais, mostrando o trabalho conjunto dos TCs. A partir dessas ações, começamos a discutir sobre governança, isso há oito anos, visando a tecnologia como aliada dos tribunais nos dias de hoje”, pontuou. 

 

Com toda essa contextualização, Severiano lembrou que há um ano e meio, quando assumiu pela terceira vez a presidência do TCE/TO, ele e sua equipe instituíram como lema da gestão a Governança e Tecnologia, moldados nos aprendizados do passado e olhando para o futuro não mais como engenheiros de obras acabadas, mas sim de obra por ser feita. “Temos que fomentar o planejamento que faz parte da governança, que nada mais é que planejar, executar e acompanhar, avaliando as ações desenvolvidas. Por isso, a necessidade de fomentar a transparência, a integridade e a prestação de contas”, afirmou o conselheiro. 

 

O presidente enfatizou que desde que assumiu a gestão em 2019 tem feito vários investimentos em tecnologia para melhorar os sistemas e implantar novos que possam ajudar na fiscalização concomitante, ou seja, acompanhamento em tempo real. Um exemplo disto é o Sistema de Fiscalização de Gestão (SFG) implantado em agosto do ano passado e que, somente de abril a junho de 2020, emitiu 320 alertas para gestores que não estavam cumprindo metas exigidas por lei e que poderiam prejudica-los na prestação de contas. “Mesmo com a chegada da pandemia o TCE/TO e os demais tribunais mostraram que estavam preparados para agir em um momento tão delicado e que cobra transparência dos gestores, mas que em algumas vezes, falham. Prova disto é que muitas operações policiais neste período de pandemia são originárias de ações de fiscalização dos tribunais que detectaram irregularidades”, ressaltou. 

 

O conselheiro também destacou a necessidade de se discutir o papel do Tribunal de Contas perante a sociedade. “É um assunto muito sério e precisa ser observado pela sociedade para ser cobrado. O que nós precisamos é de momentos como este (webinar) e reuniões com a sociedade civil organizada, já que os tribunais têm muito a oferecer. Estamos em um momento ímpar e que podemos fomentar cada vez mais a governança”, ponderou. 

 

Boa governança 

 

O diretor-geral do Instituto de Contas 5 de Outubro do TCE/TO e membro da Rede Governança Brasil, Júlio Edstron Secundino Santos, destacou o trabalho do ministro do TCU Augusto Nardes, com a discussão sobre a boa governança, que é aquela que envolve entidades públicas, sociedade civil organizada e eventos como o webinar, para discutir os caminhos que devem ser tomados, estabelecendo metas que serão cumpridas e preocupações com a população neste momento de crise. “A governança em si é obrigatoriedade constitucional, por isso tem que ter a exigência da boa governança sempre”, explicou Júlio. 

 

O diretor também falou sobre o projeto Profissão Gestor, uma ação do Controle Externo do TCE/TO, que busca capacitar os gestores e seus auxiliares abordando assuntos diversos da administração pública. “Este trabalho também tem objetivo de estabelecer um diálogo com o gestor e aprender com ele para que possamos transmitir melhor as informações. Dentro do novo normal, é uma ação colaborativa, a administração pública trabalhando em rede”, destacou o diretor. 

 

O presidente da OAB, Bruno Baptista, destacou a importância de um debate como este. “Ninguém espera uma crise como esta causada pela pandemia e no caso do Brasil, já pegou outra em andamento. Por isso, a importância de se compreender e aplicar o compliance para que possamos encarar um novo normal diante do cenário que estamos vivendo”, afirmou Baptista. 

 

Participantes 

 

Participaram também do evento a presidente da Comissão de Compliance da OAB-PE, Clarissa Lima, o diretor geral da ESA-PE, Mário Guimarães, a vice-diretora da ESA-PE, Isabela Lessa, o ex-juiz e relator da Lei da Ficha Limpa, Marlon Reis, o deputado estadual e 1º secretário da Alepe, Clodoaldo Magalhães, a consultora de Compliance e Integridade da Alepe, Mariana Teles, e a secretária de Estado de Integridade e Governança de Santa Catarina (SC), Naiara Augusta, e o assessor da Rede Governança Brasil, Marcelo Becker.

Presidente Severiano Costandrade representará a Corte e a Rede Governança Brasil em evento on-line ESA-PE

 

O presidente do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), conselheiro Severiano Costandrade, participa nesta terça-feira, 30, do webinar com o tema “Crise, integridade e integração: compliance na construção do novo normal”, organizado pela Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE), em parceria com o Instituto Integree e a Rede Governança Brasil, a partir das 19 horas. O evento é destinado a advogadas, advogados e público em geral. Interessados devem se inscrever gratuitamente no site da ESA-PE até o início do evento para ter acesso ao link da sala virtual. 

 

A abertura será realizada pelo presidente da OAB-PE, Bruno Baptista, a presidente da Comissão de Compliance da OAB-PE, Clarissa Lima, o diretor geral da ESA-PE, Mário Guimarães, a vice-diretora da ESA-PE, Isabela Lessa, a consultora de Compliance e Integridade da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), Mariana Teles, e o assessor da Rede Governança Brasil, Marcelo Becker. 

 

A primeira mesa tem o tema: Desafios da governança no setor público. Os participantes são o ex-juiz e relator da Lei da Ficha Limpa, Marlon Reis, e o presidente do TCE/TO e coordenador da 5ª Câmara da Rede Governança Brasil, Severiano Costandrade. A segunda mesa será sobre a Efetivação dos programas de compliance: do legislativo ao executivo, com o deputado estadual e 1º secretário da Alepe, Clodoaldo Magalhães, a consultora de Compliance e Integridade da Alepe, Mariana Teles, e a secretária de Estado de Integridade e Governança de Santa Catarina (SC), Naiara Augusta. 

 

“É muito importante se atualizar sobre esses assuntos tão relevantes para todos nós com especialistas que têm expertise no mercado. Espero que aproveitem esse evento virtual preparado com muito carinho para todos vocês”, destaca o diretor geral da ESA-PE, Mário Guimarães.

Instituto de Contas 5 de Outubro está com inscrições abertas; curso será na modalidade EAD

 

O Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) está com inscrições abertas para o curso de “Práticas nas Aquisições Emergenciais no Enfrentamento da Covid-19 no Estado do Tocantins”, que será realizado nos dias 9 e 10 de julho, das 9h às 12h, na modalidade EAD (Ensino a Distância), sob a coordenação do Instituto de Contas 5 de Outubro do TCE/TO, com vagas limitadas. 

 

O objetivo geral do curso é capacitar agentes públicos do Estado para desenvolverem habilidades nas formas de contratações administrativas nas políticas adotadas para combater a pandemia, diante do cenário de crise na saúde mundial, no contexto da Lei Federal nº 13.979, da Lei Federal nº 8.666/93 e da Medida Provisória nº 926/2020. 

 

O curso será aplicado pelo Auditor de Controle Externo do TCE/TO Buenã Porto Salgado, que analisará o conteúdo das leis e medidas provisórias, aplicadas aos procedimentos de licitação e de contratação face às circunstâncias emergenciais de aquisições de bens, serviços e insumos; demonstrará e analisará os procedimentos para a elaboração dos termos de referência e contrato administrativo, em conformidade com a lei e a medida provisória, dentre outros temas. 

 

Metodologia 

 

O curso será ofertado na modalidade a distância (plataforma Zoom), visando desenvolver o conhecimento e habilidades na elaboração de termos de referências e de contratos administrativos em momento de enfrentamento de uma crise na política pública de saúde. 

 

O conteúdo será desenvolvido por meio de aula expositiva e, em seguida, aplicadas as orientações nos procedimentos de contratações de aquisições, serviços, bens e insumos, em caráter emergencial e em consonância com a lei e às especificidades atípicas e decorrentes do estado de calamidade pública. 

 

Conteúdo programático

 

1. Contextualização do cenário mundial da pandemia e o contexto brasileiro.

 

2. A quem se aplica as medidas previstas na Lei nº 13.979 com as alterações da MP nº 926.

 

3. Planejamento simplificado da contratação.

 

4. Como realizar as pesquisas de preços da contratação emergencial.

 

5. Hipótese de dispensa de licitação.

 

6. Regras especiais de contratação.

Pesquisa feita em parceria com os Tribunais de Contas identificou 118 redes municipais com bons resultados no Ensino Fundamental

 

As redes municipais de ensino de Paraíso do Tocantins e Palmas, no Tocantins, foram reconhecidas pelo estudo “Educação que Faz a Diferença”, elaborado pelo Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB) com o Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) e os 28 Tribunais de Contas do País com jurisdição na esfera municipal. A pesquisa foi lançada na quinta-feira (25) e revela as práticas mais comuns adotadas pelas redes com bons resultados. 

 

De acordo com o estudo, as redes reconhecidas buscam garantir a aprendizagem da maioria dos alunos, adotam ações para reduzir as desigualdades e manter os alunos frequentando a escola e apresentam avanços consistentes na aprendizagem dos estudantes ao longo dos anos. Além de alcançarem bons resultados de aprendizagem no Ensino Fundamental, as 118 redes atingiram critérios mínimos de qualidade na Educação Infantil. Foram analisados indicadores como aprendizado dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática, segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb 2017); Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) atual e evolução desde 2005; e taxas de aprovação, conforme o Censo Escolar. 

 

O projeto, destaca o presidente do CTE-IRB, Cezar Miola, “nasce da ideia de os Tribunais de Contas também avançarem na análise das políticas públicas e, ao identificarem boas práticas, disseminarem as mesmas para que sirvam de referência para outros gestores e profissionais que atuam na área pública”, disse. 

 

Cada uma das 118 redes recebeu um selo de qualidade, de acordo com o patamar em que se encontra: Excelência, Bom Percurso ou Destaque Estadual. Os selos foram criados para estabelecer parâmetros e levam em consideração os mesmos indicadores educacionais, o que os diferencia é o nível de exigência, sendo Excelência o mais rigoroso de todos e, na sequência, Bom Percurso. Paraíso do Tocantins recebeu o selo Bom Percurso enquanto Palmas o de Destaque Estadual. 

 

“É uma iniciativa que busca cumprir dois objetivos: entender quais são os diferenciais das redes com bons resultados e valorizá-las. Nós olhamos para vários indicadores educacionais para realizar um reconhecimento em escala, contemplando 118 municípios”, explica Ernesto Martins Faria, diretor-fundador do Iede. “Podemos não ter resultados próximos ao de países desenvolvidos, mas há muitos atores comprometidos que estão fazendo a diferença na educação pública brasileira”, ressalta. 

 

Mapeamento de boas práticas 

 

A fim de compreender em profundidade as práticas e estratégias utilizadas pelas redes de destaque, técnicos dos 28 Tribunais de Contas participantes do projeto visitaram uma amostra de 116 escolas de 69 redes de ensino, em todos os Estados. Na Secretaria de Educação, entrevistaram o(a) secretário(a) e pessoas-chave de sua equipe. Nas escolas, conversaram com professores, coordenadores pedagógicos, diretores, alunos e seus pais/responsáveis, além de assistirem a aulas.  

 

A partir dessa pesquisa de campo, foram identificadas as seguintes práticas associadas a bons resultados no Ensino Fundamental: 


1. Utilização de sistemas de gestão e de acompanhamento dos estudantes;

2. Suporte constante por parte das Secretarias de Educação, com visitas frequentes às escolas;

3. Monitoramento contínuo da aprendizagem dos alunos;

4. Investimento na gestão escolar, com incentivo ao protagonismo das escolas;

5. Oferta constante e diversificada de formação continuada aos educadores;

6. Cultura de observação de aulas, com avaliações individuais e construtivas.

Cada uma delas é explicada em detalhes no estudo (acesse aqui). 

 

É importante ressaltar que a pesquisa "Educação que Faz a Diferença" foi realizada ao longo de 2019 e, portanto, não leva em consideração as ações adotadas pelas redes de ensino durante a pandemia. Nesse sentido, Iede, CTE-IRB e Tribunais de Contas realizaram outro estudo para identificar as estratégias e práticas das redes de ensino neste período de aulas presenciais suspensas e também como elas estão se organizando para a reabertura das escolas - a pesquisa "A Educação Não Pode Esperar" está disponível no www.portaliede.com.br e no www.projetoscte.irbcontas.orb. 

 

Acesse o estudo "Educação que Faz a Diferença" na íntegra aqui

 

Informações do IRB e IEDE.

Sites e aplicativos que não têm acesso para esse público são alvos do painel

 

Nesta terça-feira, 30, às 17h, a Fundação Dorina, especializada em leitura inclusiva, fará uma live sobre “Acessibilidade Digital em Tempos de Pandemia em Preto e Amarelo”. O tema aborda compras pela internet para pessoas cegas em período de isolamento social. Enquanto o mercado digital revoluciona a forma como as pessoas compram comida e outros produtos, tarefas simples como essa não estão sendo executadas por milhares de pessoas que não enxergam, pois, de acordo com a Fundação, 99% dos sites e aplicativos não são acessíveis para elas.

 

A live é voltada para o setor empresarial e mostrará como as empresas podem se tornar mais inclusivas e apresentará questões, por exemplo, como uma pessoa cega pode fazer uma compra em seu site ou app? Quanto custa ser acessível? E quanto custa não ser? A live tem o apoio da biblioteca do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), que compõe a rede de leitura inclusiva da Fundação Dorina.

 

Participantes

O painel será desenvolvido pelos especialistas Ademilson Costa, consultor de acessibilidade da Fundação Dorina Nowill para Cegos; Claudia Scheer, supervisora da área de Produtos Radiofônicos também da Fundação; Reinaldo Ferraz, graduado em desenho e computação gráfica e pós-graduado em design de hipermídia; Rogério Chiavegatti, formado em Ciências da Computação e Bruno Rocha, desenvolvedor web desde 1996, formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Gestão Bancária, como mediador.

Clique aqui para fazer a inscrição.

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