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Comunicado

Comunicado (2682)

Decisões podem ser conferidas no Boletim Oficial da Corte

 

A Primeira e a Segunda Câmaras do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), em sessões por videoconferência, na última terça-feira, 18, decidiram pela regularidade com ressalvas, as prestações de contas de seis ordenadores de despesas, referentes aos exercícios de 2016, 2017 e 2018. 

 

Ainda durante as sessões uma conta de ordenador foi julgada regular, outras duas e três tomadas de contas especial foram julgadas irregulares, todas referentes ao exercício de 2017. 

 

Dentre as irregularidades encontradas nas duas prestações de contas de ordenadores de despesas, estão déficit financeiro, recursos próprios no valor de R$ 9.852,53 e recursos do ASPS no valor de R$ 185.587,96, evidenciando ausência de equilíbrio das contas públicas, em descumprimento ao que determina o art. 1º da Lei complementar nº 101/2000 e a divergência entre os índices de saúde informado ao SICAP/ Contábil, em desconformidade ao que dispõe a Lei Complementar nº 141/2012 e em descumprimento ao Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF. Pelas irregularidades, aos gestores foram aplicadas multas no valor de R$ 5 mil e R$ 2mil. 

 

Sobre as três tomadas de contas especial, em todas houveram inconsistências formais nos procedimentos licitatórios e ausência de nomeação em parecer de fiscal de contrato, dentre outras irregularidades. Em duas foram imputados débitos aos gestores e responsáveis no valor total de R$ 28.564,87 e em todas foram aplicadas multas aos gestores e responsáveis no valor total de R$ 29 mil. 

 

Confira as decisões no Boletim Oficial do TCE/TO nº 2606

TCE/TO E MPTO se uniram para esclarecer dúvidas da Lei 173/2020; íntegra do evento disponível no Youtube

 

Com mais de 1.070 acessos somente durante a transmissão, o webinário realizado pelo Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) e Ministério Público do Estado (MPTO), expôs como os dois órgãos de controle estão atuando na fiscalização do cumprimento da lei complementar 173/2020, que trata do auxílio emergencial que a União repassou aos estados e municípios para ações voltadas ao combate à pandemia da Covid-19. O evento ancorado pelo diretor-geral do Instituto de Contas 5 de Outubro, Júlio Edstron Secundino Santos, teve a participação da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) e do governo do Estado, por meio das secretarias da Saúde e da Fazenda e Planejamento. O vídeo completo do webinário pode ser acessado no canal do TCE/TO no YouTube.

 

Na sua exposição durante o evento, o presidente do TCE/TO, conselheiro Severiano Costandrade, fez uma explanação sobre as ações que o Tribunal implementa desde o início da pandemia no Estado. “Há cinco meses nós começamos a discutir o enfrentamento ao problema, de forma a fazer a fiscalização e orientação aos gestores”, lembrou o presidente enfatizando a importância da informação nesse momento de crise causada pela pandemia.

 

Ele destacou as portarias publicadas que recomendam ao Estado e aos municípios a criação de programas específicos para o combate ao novo coronavírus e que determina ao governo estadual a criação de uma fonte de recursos única voltada ao repasse para os gastos no combate à pandemia. O conselheiro presidente também falou sobre o hotsite inserido na página do Tribunal de Contas na internet, contendo orientações e informações do cenário sobre a Covid-19 em nível estadual, com as condições gerais dos municípios e ações para atender a população local. Dentre outras ações, ele citou a fiscalização concomitante que vem sendo desenvolvida e destacou que “dentro desse processo de modernização que o TCE implementa, nós criamos um guia com perguntas e respostas que vai ser transformado em um e-book como forma de subsidiar os gestores quanto a aplicação dos recursos”.

 

A procuradora-geral de Justiça, Maria Cotinha Bezerra, fez uma avaliação sobre os anseios de gestores e da sociedade em geral quanto às competências do Ministério Público do Estado frente à situação de emergência. “A pandemia fez novos desafios recair sobre os nossos ombros e é compreensível os anseios e desafios enfrentados pelos gestores”, disse Cotinha se referindo a medidas de controle e regularidade de funcionamento durante esse período.

 

Ela fez alusão à edição da lei complementar 173/2020, atendendo a necessidade emergencial dos estados, distrito federal e municípios de gastos no enfrentamento à pandemia. “A lei permite a contratação de médicos, hospitais, UTIs e qualquer ação que seja voltada à politica pública necessária nesse momento e nós temos as comarcas, com os promotores de justiça, à disposição, com autonomia funcional para atender a sociedade”, disse a procuradora.

 

O conselheiro do TCE/TO, André Luiz de Matos Gonçalves, relator da área da Saúde estadual e um dos palestrantes no webinário, foi enfático ao abordar a responsabilidade das gestões públicas no uso do recurso voltado ao combate à pandemia da Covid-19 e a perspectiva de uma crise econômica. “As ações urgentes e precisas dos nossos gestores são necessárias, mas nosso país não tem dinheiro e esse recurso repassado de forma extraordinária e emergencial, é fruto de endividamento público, o que não evita que os municípios terão que pagar por esse empréstimo”, alertou o conselheiro.

 

Ele frisou, no entanto, que o alerta é uma forma de estabelecer base de controle, regras de aplicação dos recursos e propôs uma fiscalização realizada de forma periódica do desempenho das gestões. “A ideia é estabelecer bases de controle e regras de fiscalização para que os gestores não enfrentem problemas no futuro”, disse destacando que “a flexibilidade permitida pela lei complementar 173 não pode fazer com que a estimativa de impacto desses recursos extras seja desprezada”.

 

O conselheiro André Luiz finalizou chamando a atenção dos gestores para que todo o emprego dos recursos para o combate à pandemia é necessário, mas que “considerem ter preocupação com criação de cargos, funções, despesas de final de mandato, atos que representem transferência de aplicação de recursos e providencias que implicam em consequências inclusive penais”.

 

Tira dúvidas

O webinário abriu espaço para respostas aos questionamentos feitos através do chat do canal, sendo o mediador desse processo, o presidente da ATM e prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano. Ele enalteceu a realização do webinário dizendo que “foi uma oportunidade para gestores e servidores públicos em geral terem esclarecimentos sobre a lei 173, dando o norte para efetuarem despesas”, afirmou.

 

A controladora da prefeitura de Miranorte, Ivonete Monteiro, participou do webinário e enalteceu a iniciativa do TCE/TO e MPTO. “Foi muito esclarecedor, todos os convidados para o debate fizeram brilhantes explanações e mostraram que juntos, podemos melhorar o controle e as aplicações dos recursos públicos para o cidadão”.

 

Ao final, os organizadores lamentaram as mortes por Covid-19. Maria Cotinha desejou “melhoras aos milhares de tocantinenses que estão passando dificuldades e dispensou sentimentos às famílias que perderam entes decorrente da pandemia”. Já o presidente do TCE/TO citou os números divulgados no boletim diário sobre a Covid-19 no Estado. “É muito triste, termos no Tocantins, hoje, 531 óbitos e 1.057 novos casos, uma realidade da situação em que estamos vivendo”, lamentou.

 

Secretários

Em razão de estar em quarentena por causa da Covid-19, o secretário da Saúde do Tocantins, Edgar Tollini participou apenas da abertura do webinário e foi representado pelo secretário-executivo Quésede Ayres Henrique Campos. O secretário Sandro Henrique Armando, da Fazenda e Planejamento não pude estar presente e o secretário-executivo da pasta, Sergisley Moura, o representou. 

Os processos são da Primeira e Segunda Câmaras do TCE/TO

 

As sessões da Primeira e Segunda Câmaras do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO), por videoconferência, acontecem nesta terça-feira, 18. Nas pautas das sessões estão os processos de prestações de contas de oito ordenadores de despesas, referentes aos exercícios financeiros de 2016, 2017 e 2018, respectivamente, além de cinco tomadas de contas especial, todas referentes ao exercício de 2017. 

 

A sessão da Primeira Câmara que começa às 9h30, e a da Segunda às 11h, serão transmitidas ao vivo pelo canal do TCE/TO no Youtube.

 

Pleno 

 

A sessão do Pleno do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) acontece na quarta-feira,19, às 9h30, e estão em pauta processos referentes à representação por suposta irregularidades em processo de licitação; monitoramento do resultado de fiscalização realizada em Portais da Transparência; Recursos ordinários nas prestações de contas de ordenadores, exercício 2015 e 2017; Ação de revisão, dentre outros. 

 

Acompanhe a sessão ao vivo pelo canal do TCE/TO no Youtube 

 

Confira as pautas:

Primeira Câmara

Segunda Câmara

Pleno

Transparência na pandemia foi o tema da palestra

 

Na tarde deste sábado, 14, a Faculdade de Ciências Empresariais de São Joaquim da Barra (FACESB), no interior de São Paulo, promoveu mais uma live dentro do projeto “Crê Ser”. Dando continuidade ao tema “Transparência Pública em tempos de Covid-19”, inicialmente abordado pelo presidente do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), conselheiro Severiano Costandrade, no dia 1º de agosto, a auditora de Controle Externo Dagmar Gemelli, falou sobre a atuação da Corte.

 

A importância do controle social em tempos de pandemia foi um dos tópicos abordados pela auditora, que também é diretora-geral de Controle Interno do TCE/TO. “O conceito de controle social se relaciona com a participação do cidadão na gestão pública, orientando a administração para que adote medidas que realmente atendam ao interesse coletivo e exigindo que o gestor preste contas de sua atuação”, explicou.

 

A relevância da atuação dos conselhos municipais, como os de saúde, educação e assistência social, também foi destacada. Mas como esses conselhos têm acesso a informações para poder atuar? Segundo a auditora, “a transparência é a principal ferramenta para o exercício do controle social”. Dagmar ainda explicou que o TCE/TO orientou os gestores públicos para que, diante da pandemia, criassem uma aba exclusiva no portal da transparência para as despesas relativas ao enfrentamento da Covid-19. “A ideia de criar um campo específico é justamente para facilitar o acesso aos dados por parte da população, órgãos de controle e imprensa”, completou.

 

Fiscalização
O projeto que está sendo desenvolvido pelo TCE/TO em parceria com a Unitins para, em breve, fiscalizar os portais da transparência por meio da Inteligência Artificial também foi destacado, assim como outras duas importantes iniciativas do tribunal. A primeira delas, a criação do hotsite “Combate Coronavírus”, com normas e orientações, perguntas e respostas e um painel de indicadores no formato de mapa, com informações sobre contratações de cada município e número de leitos de UTI e de internação disponíveis.

 

O “Profissão Gestor”, criado para contribuir com o aprimoramento e a profissionalização da administração pública também foi mencionado. Desde que a Organização Mundial de Saúde declarou a pandemia, já foram três temas atinentes ao novo coronavírus: “Boas práticas de gestão durante a pandemia”, “Papel do Controle Interno” e “Transparência pública”.

 

Desafio
Ao final da palestra, Dagmar Gemelli, propôs um desafio. “Neste momento, convido a todos para uma reflexão e acompanhamento dos gastos públicos. Não basta só cobrarmos resultados, precisamos também acompanhar pari passu. Então, lanço um desafio: acessem o portal da transparência do município e verifiquem se está atualizado. Vamos auxiliar os órgãos de controle na fiscalização dos recursos públicos”.

 

TCE e a universidade
A live deste sábado integrou o projeto “Conhecendo o TCE”, que visa contribuir na formação de universitários e incentivar o Controle Social, tornando os estudantes agentes multiplicadores e proporcionando a aproximação junto à comunidade

Evento promovido pelo TCE/RS e Instituto Rui Barbosa (IRB) abriu rodada de painéis semanais

 

O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS) e o Instituto Rui Barbosa (IRB) iniciaram nesta sexta-feira, 14, o ciclo de debates sobre a lei complementar 173/2020, que estabelece o Programa Federativo de Enfrentamento à Pandemia ao Novo Coronavírus. O presidente do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), conselheiro Severiano Costandrade, foi o mediador do painel que reuniu os palestrantes Leonardo Silveira do Nascimento, coordenador-geral de normas aplicadas à Federação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e Rodrigo Kanayama, mestre e doutor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

 

A lei 173/2020 altera a também lei complementar número 101, de maio deste ano e ambas são relacionadas à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O ciclo de debates promovido pelas duas instituições tem o objetivo de esclarecer dúvidas e orientar servidores e gestores públicos quanto à aplicação da nova norma.

 

Transmitido pelo canal do TCE/RS no Youtube, esse primeiro debate, sob o título “Visão Geral” contou com a participação de 600 agentes públicos que puderam fazer perguntas ao final da webconferência, através do chat no canal. Dentre as dúvidas que foram apresentadas aos dois expositores, destacaram-se sobre os limites de aplicação de recursos na Saúde e Educação, com a pandemia, caso os municípios não atinjam o mínimo estabelecido pela LRF e também sobre a interpretação do parágrafo 1º, artigo 65, dessa mesma lei, em conjunto com o artigo 8 da complementar 173.

 

Os dois palestrantes abordaram as dificuldades que surgem quanto à interpretação da lei complementar tema do debate. Para Leonardo Silveira, “a pressa em aprovar a lei complementar em razão da pandemia da Covid-19, prejudicou os debates necessários antes da promulgação da nova norma”. Ele destacou que “as interpretações têm sido bastante discutidas” e lembrou que a suspensão dos empréstimos contraídos por municípios e estados junto à União, permitida como condição especial pela 173, durante a pandemia, “não suprime a necessidade da apresentação de todas as informações aos órgãos reguladores, como balanço fiscal e contábil da aplicação dos recursos”.

 

Rodrigo Kanayama ponderou que “a LRF sempre teve o tratamento necessário para a sua aprimoração, por parte do Congresso Nacional”. Ele citou as 45 emendas que a lei complementar 173/2020 recebeu no trâmite no Senado Federal e reconheceu que “as alterações são, realmente, muito rápidas, são alterações atemporais que se juntam às permanentes”, analisou observando que “o debate que enriquece a construção nas normas, não aconteceu”.

 

Ciclo de debates

O presidente do TCE/RS, conselheiro Estilac Martins Rodrigues Xavier, destacou a importância da parceria entre os Tribunais de Contas, Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e Instituto Rui Barbosa (IRB).

 

Ele disse que as leis complementares promovem atualização das normas e “a 173 é extremamente importante e necessária nesse momento que o país enfrenta uma pandemia”. O conselheiro também elogiou a atuação da Associação dos Magistrados do País a respeito da lei complementar tema da webconferência.

 

O presidente do IRB, Ivan Bonilha, deu as boas-vindas aos palestrantes e participantes do debate e ressaltou que “ampliar a discussão para trazer conhecimentos na área do controle externo, especialmente, é uma realização de todos os entes parceiros. Ele citou as atividades que o Instituto está desenvolvendo, em parceria com a Atricon, como webseminários, capacitação de servidores, e ciclos de debates.

 

Como mediador do debate, o conselheiro presidente Severiano Costandrade parabenizou a organização e destacou que “o número de participantes assistindo e tirando dúvidas quanto à lei complementar 173, é resultado da necessidade de compreender as normas e aplica-las corretamente”.

 

Ele falou sobre a atuação do TCE/TO quanto às normas estabelecidas para o enfrentamento à pandemia e destacou a orientação dada aos municípios e estado, para a criação de uma aba específica nos portais da transparência com relação aos gastos referentes à Covid-19. Nós estamos acompanhando a administração pública e emitindo alertas quando necessário, por meio do nosso Sistema de Fiscalização da Gestão (SFG). Em alguns casos, o próprio gestor revogou a dispensa de licitação, após o nosso alerta, evitando o desperdício do recurso público”, informou o conselheiro.

 

O conselheiro do Tribunal de contas da Paraíba (TCE-PB) e presidente da Atricon, Fábio Túlio Filgueiras Nogueira, elogiou a realização do debate. “Com certeza o que foi discutido nessa conferência, irá subsidiar ações e entendimentos. Estamos todos unidos no sentido de promover um controle externo competente, mas muito mais colaborativo, com debates esclarecedores das normas, portarias, promoção do sistema de controle”, assegurou.

 

O ciclo de debates foi dividido em cinco painéis semanais entre outros temas, estão os reflexos da crise sanitária na área de pessoal, na realidade orçamentária, contábil e fiscal e a repercussão na análise das contas de governo.

Evento organizado pelo TCE/TO e MPTO acontece no próximo dia 18, de forma online

 

Na manhã desta sexta-feira, 14, aconteceu, por meio de videoconferência, uma reunião para definir os últimos detalhes do webinário “MPTO e TCE/TO: fiscalização da Lei 173”, que será realizado na próxima terça-feira, 18, a partir das 14h30, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube (link) do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO). O evento, que tem como objetivo promover uma ação educacional dirigida a gestores e servidores públicos sobre a aplicação desses recursos voltados à crise da situação de calamidade gerada pela pandemia do novo Coronavírus, é organizado pela Corte de Contas e Ministério Público Estadual (MPTO). 

 

Segundo o presidente do TCE/TO, conselheiro Severiano Costandrade, a intenção é esclarecer as dúvidas dos gestores e auxiliá-los neste momento de crise. “Nós temos que trabalhar para fortalecer a imagem do nosso Estado perante a sociedade brasileira. Tem que ter uma integração entre Estado e municípios para que os trabalhos funcionem de forma efetiva e reflita positivamente para população tocantinense”, afirmou o conselheiro, completando: “Será uma grande oportunidade, dentro do princípio da transparência, fazer esse evento”. 

 

O promotor de Justiça e chefe de gabinete, Celsimar Custódio, representou a procuradora-geral de Justiça (PGJ), Maria Cotinha Bezerra Pereira, e ressaltou que o MPTO como órgão de controle, não tem objetivo de atrapalhar qualquer gestão pública, principalmente neste momento de pandemia, mas é o papel do órgão fiscalizar o que os governos têm feito, seja ele estadual ou municipal. “O objetivo é que as pessoas tenham condições mínimas para que sejam atendidas diante desta crise”, ressaltou. 

 

Custódio enfatizou que a procuradora Cotinha vai abortar em sua palestra o que a Constituição Federal pode abranger ou não com relação a lei complementar 173/2020, tudo dentro do aspecto jurídico. Nosso desejo é contribuir com os gestores e sociedade”. 

O prefeito de Pedro Afonso e presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Jairo Mariano, também participou da reunião e agradeceu a oportunidade de colaborar com o evento em nome de todos os gestores. “Temos várias dúvidas com relação a utilização desses recursos extraordinários e será um momento importante único e para nós”, destacou. 

 

Participaram ainda da reunião o conselheiro do TCE/TO, André Luiz de Matos Gonçalves, o secretário Estadual da Saúde, Edgar Tollini, o secretário Estadual da Fazenda, Sandro Henrique Armando, as diretoras-gerais de Controle Externo e Interno, Dênia Maria Luz e Dagmar Germeli, o diretor-geral do Instituto de Contas, Júlio Edstron Secundino Santos, e o chefe de gabinete da presidência da Corte, Marcelo Olímpio. 

 

O webinário será realizado na modalidade telepresencial, utilizando a plataforma Zoom e será transmitido ao vivo pelo canal do TCE/TO no Youtube. Haverá momentos abertos ao debate para propiciar o esclarecimento de dúvidas e dos meios e formas de aplicação consciente e responsável dos recursos públicos. A ação será realizada sob a coordenação do Instituto de Contas 5 de Outubro. 

 

Confira a programação completa abaixo.

 

Câmaras do TCE/TO também decidiram sobre contas de ordenador de despesa e auditoria de regularidade

 

Em sessões realizadas por videoconferências na terça-feira, 11, a Primeira e Segunda Câmaras do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), emitiram pareceres prévios pela rejeição das prestações de contas consolidadas de quatro municípios, pelo descumprimento ao limite de despesa com pessoal, despesas sem prévio empenho, divergência entre os índices de educação informado ao SICAP/Contábil, dentre outros. Todas são referentes ao exercício financeiro de 2017. 

 

Ainda durante as sessões foram julgadas contas de ordenador regulares com ressalvas e emitido parecer pela aprovação de conta de prefeito. Ambas referentes ao exercício de 2017. 

 

Sobre a Auditoria de Regularidade, no período de janeiro a março 2019, foi aplicada multa no valor total de R$ 3 mil por infrações apontadas, entre elas, ausência de controle de quilometragem e abastecimento de veículos e ausência de documentos que comprovem a realização das viagens, capazes de demostrar a finalidade pública dos deslocamentos. 

 

Confira as decisões no Boletim Oficial do TCE/TO nº 2601.

Terceiro Módulo foi aplicado nesta quinta-feira a servidores efetivos e comissionados da prefeitura de Palmas

 

O terceiro módulo do curso de Aperfeiçoamento da Gestão Pública foi aplicado nesta quinta-feira, 13, pelo chefe de gabinete da 6 ª Relatoria do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO). Ele abordou o tema “Planejamento Estratégico com foco em Políticas Públicas” e destacou que “planejar é construir o futuro”. O curso, voltado para servidores da prefeitura de Palmas, encerrou os módulos e o conteúdo trouxe também os temas Governança e Compliance, aplicado pelo diretor-geral do Instituto de Contas 5 de Outubro, Júlio Edstron Secundino Santos, e Controle Interno, aplicado pela diretora-geral de Controle Interno do TCE/TO, Dagmar Gemelli.

 

De acordo com a exposição feita pelo instrutor Carlos, a administração pública convoca a responsabilidade do agente que a exerce, de ter uma agenda de gestão maior que a agenda política. Segundo ele, “o planejamento garante que o trabalho resulte em mudanças necessárias e organiza os interesses da sociedade em geral, garante o que a população precisa que é um serviço público prestado com eficácia”, destacou.

 

Durante a aula foram apresentados fatores que favorecem uma gestão pública satisfatória com aproveitamento dos recursos financeiros e humanos. Um deles é a transparência na administração, com um sistema de informação e monitoramento que permita que todas as pessoas envolvidas nas ações possam acompanhar o desenvolvimento do trabalho e assim, o gestor possa avaliar o que está sendo feito para planejar etapas seguintes.

 

O instrutor comparou projetos planejados, tanto da iniciativa privada, quanto pública, e citou o planejamento no âmbito do poder público como meio de cumprir o compromisso de mudanças. “Você não planeja se não conhecer o cenário em que está inserido”, disse, provocando reflexão entre os participantes do curso.

 

Dentre as pontuações, o processo de planejamento foi destacado como o fator que garante êxito nas ações e citou o autor Michael Porter, sobre planejamento estratégico. Os participantes puderam fazer perguntas durante a apresentação do instrutor.

 

Sobre planejamento estratégico, ele destacou os cinco pontos que compõem a ação: plano, pretexto, padrão, posição e perspectiva, “válidos não somente para organizações empresariais privadas, mas também para o serviço público”, frisou.

 

O curso, aplicado na modalidade telepresencial, é uma solicitação da 6ª Relatoria, visando colaborar com a melhoria da qualidade dos serviços públicos nos municípios de sua jurisdição. Carlos ressaltou também que “o setor público deve ser visto como negócio e exemplificou ações que promovem aumento na arrecadação para propiciar mais projetos em benefício do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida do cidadão.

 

Os municípios são: Aparecida de Rio Negro, Barrolândia, Chapada de Areia, Lajeado, Miracema, Monte Santo, Palmas, Paraíso do Tocantins, Pugmil e Santa Tereza do Tocantins.

 

Evento reuniu cinco palestrantes das esferas federal e estadual

 

 

A Rede Governança Brasil realizou no início da noite desta quarta-feira, 12, o webinar “A importância da Governança, Gestão de Riscos e Compliance da crise face a pandemia”.  A temática foi discutida por cinco palestrantes: o procurador Federal em exercício na Assessoria Especial da Casa Civil da Presidência da República, Daniel Catelli; a secretária de Recursos Materiais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Isabella Brito; auditora-geral da Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais, Luciana Nogueira; o diretor do Departamento de Controle Interno na Defensoria Pública do Distrito Federal, Lúcio Carlos Filho e o presidente do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), conselheiro Severiano Costandrade. 

 

O evento foi aberto pelo embaixador da Rede Governança Brasil, ministro Augusto Nardes, que destacou a importância da abordagem do tema e falou sobre o trabalho da entidade: “estamos começando hoje um projeto para que a gente possa fazer propostas para a administração pública brasileira”. 

 

Na sequência, a especialista em compliance avançado e professora de governança do Rio de Janeiro, Luana Lourenço, mediadora do evento, deu início às apresentações perguntando ao procurador Federal Daniel Catelli como ele analisa os desafios de se manter a segurança jurídica no Brasil durante a atual pandemia e sobre o fomento da governança do setor público. “Temos trabalhado para dar uniformidade e expandir a governança de forma sustentável, para que vá além do plano normativo e se torne uma prática”, disse. 

 

A secretária de Recursos Materiais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Isabella Brito, abordou, entre outros pontos, as principais lições aprendidas diante do cenário atual. “Nos adaptamos rapidamente. A gente não parou porque os mecanismos estavam estruturados, tínhamos os instrumentos de governança”. 

 

Auditora-geral da Controladoria-Geral do Estado (CGE) de Minas Gerais, Luciana Nogueira, iniciou suas palavras com foco na importância da transparência, e frisou as ações da controladoria diante da pandemia, como a orientação para que órgãos e entidades divulguem, nos sites, todas as informações sobre as aquisições realizadas. 

 

Já o diretor do Departamento de Controle Interno da Defensoria Pública do Distrito Federal, Lúcio Carlos Filho, destacou a importância da atuação deste setor, considerando que o Controle Interno está próximo à gestão e pode atuar de maneira consultiva e induzir boas práticas de administração pública.  

 

TCE/TO

 

O presidente da Corte de Contas, conselheiro Severiano Costandrade, coordenador da quinta câmara do Movimento Nacional da Rede, explicou que a governança “é o mecanismo que busca com que a política pública faça o melhor para a sociedade”.  

 

Ele apresentou um dado relevante: de acordo com o BID, Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Brasil perde até trinta por cento dos seus recursos por causa da má gestão.  

 

União, transparência e fortalecimento do Controle Interno foram pontos que o conselheiro salientou como fundamentais diante do enfrentamento à situação provocada pelo novo coronavírus. 

 

Por fim, Severiano Costandrade enfatizou a essencialidade de fortalecer o trabalho de fomento à governança e concluiu: “existe uma luz no fim do túnel e é exatamente a união de esforços, de ações e de propostas”.  

 

Proposições 

 

Ao final, cada membro da Rede apresentou proposições para um cenário melhor para o Brasil. Dentre as sugestões, o incentivo à política de governança em contratações dentro dos órgãos, com vistas à inovação, o fortalecimento da atuação do controle interno e o fomento à produção científica, de debates e difusão da governança na administração pública. 

 

 

Sobre a Rede

 

A Rede Governança Brasil é um movimento cívico formado por diversos profissionais voluntários e comprometidos em disseminar a Governança pelo país. 

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