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Terça, 11 Abril 2017 00:00

Unidades apresentam metas do Plano Estratégico do TCE

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Na tarde desta segunda-feira, 10, as unidades do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO) apresentaram as metas revisadas do Plano Estratégico para 2017.

O presidente do TCE/TO, conselheiro Manuel Pires dos Santos, parabenizou a colaboração dos envolvidos em prol do Plano Estratégico. “Muito orgulhoso pelos servidores que buscaram incansavelmente a melhoria das atribuições deste Tribunal”, disse o presidente.


Uma das propostas aprovadas foi a realização bimestral de reuniões de monitoramento para análise crítica dos resultados. A assessora especial de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional, Márcia Cristina Gonçalves, destacou que experiências anteriores, com maior frequência de encontros, demonstraram mais resultados. “Essas reuniões compreenderão as especificidades de cada área, analisando os riscos”, acrescentou Márcia.

Responsável pelas realizações das metas, o conselheiro substituto Moisés Vieira Labre, ressaltou a realização de concursos públicos em até três meses após a atuação e ainda garantir a prestação dos contratos e convênios até 12 meses depois de autuados. “Atendendo essas metas, estaremos seguindo os prazos da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon)”, pontuou Moisés Labre.


Com o Plano de Processo Finalístico 2017, será feito o acompanhamento das ações do Controle Externo, trabalhando a metodologia. “Próximo ano, executaremos a avaliação da efetividade do Tribunal”, explicou a diretora-geral de controle externo, Wellane Monteiro Dourado da Silva.


Também apresentaram suas metas e projetos, os assessores da Corregedoria, Carolina Paula e Renan de Almeida; a responsável pela Ouvidoria e o Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), Juliana Arraes; a diretora de Recursos Humanos, Osmarina Rodrigues; a diretora-geral do Instituto de Contas, Karin Dias; o assessor de Comunicação e Relações Públicas, Lauri Meyer; a assessora de Normas e Jurisprudência, Khênia Rúbia Franco Nunes; assessores especiais da presidência, Dhenia Gerhardt e Marcelo Olímpio Carneiro Tavares; o diretor-geral de Administração e Finanças, Juxson Alves Pereira e o diretor de Informática, Francisco de Assis dos Santos Júnior.

 

Evento foi realizado nos Estados Unidos

 

Na tarde de sábado, 8 de abril, nos Estados Unidos, durante a edição 2017 da Brazil Conference, a conselheira do TCE/TO, Doris de Miranda Coutinho, defendeu a criação do Conselho Nacional dos Tribunais de Contas (CNTC).

Doris participou do painel com a temática “Corrupção no Brasil”, juntamente com o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Deltan Dallagnol e o delegado da Polícia Federal e ex-diretor da INTERPOL, Jorge Pontes.

Na fala da conselheira, também foi pontuado sobre o aperfeiçoamento nas Cortes de Contas do país. Mais de 100 palestrantes participaram do evento, a exemplo da ex-presidente, Dilma Rousseff e do juiz Sérgio Moro.

A Brazil Conference surgiu em 2015, no aniversário de 30 anos da democracia brasileira, a partir de uma vontade que alunos brasileiros das universidades vizinhas Harvard e MIT tinham de levar para esses grandes centros intelectuais as discussões sobre como solucionar os principais problemas do Brasil.

Mais informações da conferência confira aqui

Segunda, 10 Abril 2017 00:00

Reunião discute Planejamento Estratégico da ATRICON

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Encontro aconteceu em Cuiabá

Reunião, ocorrida nesta segunda-feira, 10, em Cuiabá, teve na pauta o diagnóstico do Planejamento Estratégico da Associação dos Membros dos tribunais de Contas do Brasil (ATRICON).

O Tribunal de Contas do Tocantins foi representado pelo vice-presidente, conselheiro Severiano Costandrade. Também participaram da reunião o vice-presidente da ATRICON, conselheiro Valter Albano da Silva, o presidente do TCE/MT, conselheiro Antônio Joaquim Moraes Rodrigues Neto e o conselheiro Waldir Júlio Teis.

Segunda, 10 Abril 2017 00:00

Celebração Páscoa

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Na quarta-feira, 12, às 8h

Será realizado, na próxima quarta-feira, 12, às 8h, no hall de entrada do prédio sede, momento de celebração da Páscoa.

Na programação, culto ecumênico e apresentação do Coral de Contas.

Tome nota:

Comemoração Páscoa

Data: 12 de abril

Horário: 8h

Local: Hall de entrada Prédio Sede

Evento é promovido pelas universidades de Harvard e MIT

 
A Brazil Conference, promovida em parceria por estudantes brasileiros das universidades de Harvard e MIT (Instituto de tecnologia de Massachusetts), reúne, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira, 7, e sábado, 8, personalidades e intelectuais para discutir os maiores desafios do Brasil.

A conselheira do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), Doris de Miranda Coutinho, participa de painel, no sábado, a partir das 15h45 (horário de Brasília), ao lado do delegado da Polícia Federal e ex-diretor da INTERPOL, Jorge Pontes, que abordará o papel da PF no combate à corrupção e do procurador do MPF, Deltan Dallagnol, que focará na operação Lava-Jato. Conselheira Doris discorrerá sobre o problema da corrupção nas prefeituras.
O tema da Brazil Conference, este ano, é “Diálogos que Conectam”. A ex-presidente Dilma Rousseff, juiz Sérgio Moro, Marina Silva, Wagner Moura, Gilberto Gil e Luiza Trajano compõem a lista de mais de 100 palestrantes convidados.As palestras e mesas redondas serão transmitidas ao vivo na página da Brazil Conference, no Facebook.

Brazil Conference
A Brazil Conference surgiu em 2015, no aniversário de 30 anos da democracia brasileira, a partir de uma vontade que alunos brasileiros das universidades vizinhas Harvard e MIT tinham de levar para esses grandes centros intelectuais as discussões sobre como solucionar os principais problemas do Brasil. 

Cli
que aqui e confira a íntegra da programação. 
Sexta, 07 Abril 2017 00:00

Palestra celebra Dia Mundial de Saúde

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Ação é do Programa Qualidade de Vida no Trabalho

Para celebrar o Dia Mundial de Saúde, o Tribunal de Contas do Estado do Tocantins realizou na tarde desta quinta-feira, 06, palestra sobre alimentação, nutrição e doenças crônicas não-transmissíveis no auditório.

Ministrada pela professora doutora em Ciência da Nutrição da Universidade Federal do Tocantins, Fabiane Aparecida Canaan Rezende, a palestra abordou assuntos como obesidade, hipertensão, diabetes, ressaltando a importância da prática dos exercícios físicos. “O intuito foi orientar os servidores de como a alimentação pode prevenir ou até mesmo tratar essas condições. Cuidar da saúde é um compromisso diário”.

De acordo com o auditor de controle externo, Enio Walcacer, a realização das palestras promove a conscientização. “Trazem benefícios e uma visão diferente do que a gente tem que achava que era certo, sempre aproveito para sanar dúvidas” disse o auditor.

Dia Mundial da Saúde

Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1948, o Dia Mundial da Saúde é comemorado no dia 7 de abril e tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para ter uma melhor qualidade de vida. Segundo a OMS “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.

Quinta, 06 Abril 2017 00:00

Acadêmicos da Católica visitam Tribunal de Contas

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Em mais uma edição do TCE de Portas Abertas

A primeira edição de 2017 do Programa TCE de Portas Abertas do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO) foi realizada, na tarde desta quarta-feira, 5. Dessa vez foram acolhidos pela Corte de Contas, os acadêmicos do curso de Direito da Faculdade Católica do Tocantins.

A visita iniciou na sala do Pleno, onde acontecia mais uma sessão plenária do TCE/TO. O presidente da casa, conselheiro Manoel Pires dos Santos, prestou as boas-vindas aos estudantes e destacou que o Tribunal de Contas está sempre à disposição de todos.

“Parabenizo o interesse e a participação dos alunos e o professor e aproveito para atender a sugestão do conselheiro Severiano, de convidá-los a conhecer de perto uma das Relatorias do TCE, para que possam tomar conhecimento dos procedimentos e trabalhos que são de competência desta Corte”, declarou o presidente Manoel Pires.

Aceito o convite do presidente, os acadêmicos se direcionaram para a Primeira Relatoria, e foram recepcionados pelo chefe de gabinete, Luciano Pereira da Silva.

O professor Antônio Cesar Mello frisou a relevância de trazer os estudantes ao Tribunal e mostrar a eles que o leque do mercado de trabalho vai muito além do que é mostrado em sala de aula. “É importante para eles entenderem esse ramo no mercado de trabalho, que é muito pouco explorado nas faculdades, onde se fala muito nas carreiras da magistratura, do Ministério Público, da própria advocacia, mas não nessa parte da advocacia municipalista, que está muito envolvido dentro do Tribunal de Contas”, disse.

Em seguida os estudantes assistiram palestra ministrada pela titular da Segunda Diretoria de Controle Externo, Dilce Stakoviak, que abordou o tema controle externo, bem como explicou todas as competências do TCE/TO, o trabalho realizado pelo Ministério Público de Contas (MPC/TO) e esclareceu as dúvidas apresentadas pelos alunos.

O grupo de universitários também conheceu o Memorial do TCE/TO, conduzidos pela servidora Márcia Barbosa, que contou um pouco da trajetória do Tribunal, de sua criação até aqui.

“O Tribunal de Contas é um órgão imprescindível para o funcionamento da democracia e da própria conduta honesta dos nossos governantes”, salientou o discente Paulo Henrique Borges.

Ao final do tour, os acadêmicos conheceram a biblioteca José Ribamar Meneses, ocasião em que foram convidados a frequentar o espaço e usufruírem de todo o acervo, tanto físico quanto digital e ainda foi sorteado dois exemplares da obra “Controle Interno na Administração Pública” de autoria do conselheiro substituto Orlando Alves da Silva.

Terça, 04 Abril 2017 00:00

Artigo da conselheira Doris é publicado no Estadão

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Na coluna de Política do Estadão, do jornalista Fausto Macedo, foi publicado, na sexta-feira, 31, o artigo “Espelho e a boiada da corrupção ou a hora e a vez do controle”, de autoria da conselheira Doris de Miranda Coutinho.

Abaixo, confira a íntegra do texto:

Espelho e a boiada da corrupção ou a hora e a vez do controle

Em fevereiro do ano passado, quando parecia que tudo ia mal em matéria de escândalos envolvendo autoridades públicas e os ventos já sopravam para o rumo dos tribunais de contas, eu repeti, nesta mesma coluna, um desabafo que, pelos mesmos motivos, eu havia feito em outro artigo há mais ou menos sete anos atrás.

As novidades da Operação Lava Jato já acenavam para situações inimagináveis, mas acredito que nem nos piores pesadelos se poderia vislumbrar o esvaziamento de uma Corte de Contas, com cinco de seus membros presos, de uma só vez, e o sexto, o delator, afastado por corrupção. Este é o cenário nefasto das últimas horas do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

E tudo que eu pensava e escrevia há um ano, ou há oito anos, continua atual. Ainda está muito difícil me olhar no espelho a cada manhã e continuo não conseguindo me consolar com o fato de que a corrupção está em todos os lados, em todas as esferas, nas instituições e Poderes. E no mesmo silêncio do espelho ainda insisto em me perguntar se essas pessoas, personagens dessa crise ética sem precedentes, se olham diariamente sem culpa e, depois de lavar a cara, vão trabalhar como uma pessoa normal. Será? Até ontem a resposta era a mesma. Sim. Mas hoje, apesar da vergonha alheia, vem o alívio, porque parece que o anonimato e a sensação de impunidade não mais lhes garantem tranquilidade.

A prisão dos cinco conselheiros num dos episódios mais escandalosos e deprimentes da corrupção, vindo justamente daqueles que tem a missão constitucional de se ocupar da fiscalização do uso dos recursos públicos, parece piada de mal gosto e o controle continua se fragilizando com isso.

Em 2015 o Tribunal de Contas da União mudou paradigmas do controle externo com uma atuação firme. Mas como fazer a sociedade crer que as Cortes de Contas são órgãos essenciais à democracia e à República brasileira se permitirmos que pairem dúvidas sobre a idoneidade dos magistrados que as compõe? Ao menos começou-se a dar “nome aos bois”, e eu, assim como muitos outros membros de tribunais de contas, como cidadãos probos, vamos, aos poucos, conquistando o direito de não sermos confundidos com bandidos endinheirados, que até outro dia circulavam impunes, e, ainda, sob foro privilegiado.

Tudo isso poderia estar sendo menos traumático se os tribunais de contas fossem, além de controladores, também controlados. Mas não, são os únicos foros das funções desempenhadas pelo Estado, que não sofrem qualquer tipo de fiscalização externa. A criação de um órgão com poderes de controle sobre as Cortes de Contas, em âmbito nacional, responderia a esta imperfeição contingente no cenário republicano de governo. Afinal, “regime republicano é regime de responsabilidade”.

Assim, faz-se necessária a criação de um órgão que promova a vigilância contínua e permanente dos tribunais de contas, bem como que atue para aprimorar a eficiência dos seus procedimentos. Trata-se do Conselho Nacional dos Tribunais de Contas (CNTC) que se mostra medida iminente. É o necessário “controle do controle”.

Boa oportunidade se perdeu quando da criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), pela Emenda Constitucional nº 45/2004, denominada de Reforma do Judiciário. A propósito, a omissão quanto à criação do CNTC naquela ocasião, além de despropositada, foi incongruente. Não faz sentido que os magistrados do Poder Judiciário e os conselheiros e ministros dos Tribunais de Contas, submetidos às mesmas restrições, dotados das mesmas prerrogativas e sujeitos ao mesmo diploma normativo-funcional, sejam controlados de forma díspare.

Além disso, não se deve pensar que os requisitos para investidura dos ministros e conselheiros das cortes de contas, presentes no art. 73, §1º da Constituição Federal, sobretudo a idoneidade moral e reputação ilibada, se exaurem no ato de nomeação. A vitaliciedade do cargo induz à vitaliciedade dos requisitos. Perdendo-os no meio do caminho, esgota-se também a capacidade para ocupar este importante ofício, e ao CNTC dever-se-ia atribuir essa aferição e a consequente punição disciplinar.

Já existem propostas, relativamente antigas, de criação desse conselho. Todas aspiram a inclusão de artigo à Constituição dispondo sobre o CNTC, sua composição e atribuições.

Tal modelo de fiscalização conferiria maior legitimidade político-social à atividade dos magistrados de contas, evitando os efeitos deletérios da influência política. Ademais, propugna-se por um conselho plural e participativo, que não justifique uma alcunha de “faz de contas”, tendo em sua composição, além de membros do colegiado e representantes dos servidores, a própria sociedade civil. Cidadãos com capacidade de atuar, com independência e aptidão técnica, na construção de uma ponte entre o Tribunal e a sociedade, por um lado permitindo a oxigenação da burocracia e, por outro, respondendo às críticas da opinião pública.

Erradicar-se-ia, assim, o pior daquilo que ainda resta no seio das instituições, como um vírus debilitador de procedimentos investigativos: o corporativismo.

E, em sendo o controle um direito fundamental do cidadão, por que esta regra não se daria aos magistrados de contas, agentes públicos que são?Aliás, por que os resultados positivos verificados com a criação e operacionalização do CNJ e CNMP não podem ser estendidos aos Tribunais de Contas?

Este Conselho atuaria de maneira prospectiva, emanando provimentos, resoluções e atos de natureza infralegal para conferir eficiência aos Tribunais de Contas e estabelecendo ritos de apuração de possíveis ilícitos cometidos por seus membros.

Medidas como essas tornariam os tribunais de contas, que foram idealizados para desempenharum papel fundamental, mais transparentes e, portanto, mais próximos do controle que a sociedade almeja.

A democracia reclama que todos os atos estatais sejam públicos, inclusive os de controle e, neste contexto, os membros das Cortes de Contas não podem pretender que a sua fisionomia institucional não possa ser redesenhada. Autonomia não se confunde com isolamento e o Tribunal de Contas deve superar, de vez, o mítico pejorativo, segundo palavras de Getúlio Vargas, de ser um “arquivo de amigos”. E que esta cesta de limões de ontem nos tragam uma limonada amanhã.

Então, renovo aqui a minha esperança, hipotecada lá atrás, de voltar a escrever com a minha dignidade resgatada e com a imagem refletida no espelho, mesmo que mais envelhecida. Afinal, ao se nominar os bois, podemos estar dando o primeiro passo para a criação, em caráter permanente, do controle do controle.

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