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Notícias (2689)

Irregularidades no Portal da Transparência foram observadas em fiscalização do Tribunal

 

O Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) multou os responsáveis pelas Câmaras Municipais de Barrolândia, Chapada de Areia e Palmas em decisões votadas na Sessão Virtual da semana passada e publicadas no Boletim Oficial desta segunda-feira, 6. Os processos são representações contra os presidentes desses legislativos, referente ao exercício de 2018, que deixaram de implantar ou alimentar de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), os portais da transparência das casas de lei municipais.

 

Os gestores à época dos processos iniciados foram multados em R$ 1 mil, cada, pelas infrações. Houve recurso da Câmara de Barrolândia e Palmas, mas, de acordo com a análise da Corte de Contas, a documentação é insuficiente para sanar ou esclarecer as improbidades observadas na fiscalização e auditoria realizadas junto às denúncias e representações. A Câmara do município de Chapada de Areia não apresentou recurso.

 

Os gestores Cleiton Marinho de Brito, de Barrolândia; Josival Rocha Rodrigues, de Chapada de Areia e José do Lago Folha Filho, de Palmas, responderam ao processo e terão que pagar multa vigente no Lei nº 1.284/01 c/c o art. 83, §3º do Regimento Interno do Tribunal de Contas (RITCE/TO).

 

Os atuais gestores das Câmaras municipais foram notificados a fazerem as correções devidas nos portais da transparência desses órgãos, como prevê a Lei Complementar número 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, específica sobre as normas de finanças públicas voltadas, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição Federal brasileira. A implantação e correta alimentação das informações atualizadas nos Portais da Transparência são parte das normas estabelecidas nessa lei.

 

Segunda Câmara

Nas decisões da Segunda Câmara, do TCE/TO, dois processos de prestação de contas públicas, de ordenadores de despesas, foram julgadas, uma regular e outra regular com ressalvas. São elas, respectivamente, a da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), referente a 2017, sob responsabilidade de Rosângela Barbosa Terra Marchi e Sérgio Leão referente a 2018, sendo responsáveis pelas contas, Sérgio Leão, gestor no período de 30/01/2017 a 18/04/2018, Virgílio da Silva Azevedo, gestor de 19/04/2018 a 31/12/2018 e Alessandro Maia Bezerra, diretor de Administração e Finanças no período de 23/05/2018 a 31/12/2018.      

  

Profissão Gestor

O projeto do Tribunal de Contas que auxilia os gestores públicos com dicas e orientações sobre leis tem como destaque no mês de julho a transparência. Confira aqui o material na íntegra.

Evento será transmitido pelo canal do Tribunal no Youtube

 

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE/TO) se unem mais uma vez nesta quarta-feira, 8, agora em uma live para falar sobre “Inovação em análise de dados de controle”. O evento está marcado para as 16 horas, e terá transmissão ao vivo pelo canal da Corte de Contas no Youtube

 

A live será mediada pelo professor doutor Ary Henrique M. Oliveira e terá como debatedores o presidente do TCE/TO, conselheiro Severiano Costandrade, representando a Corte de Contas, e o reitor da UFT, doutor Luís Eduardo Bovolato. 

 

Dentro da temática apresentada, os debatedores vão abordar as motivações das instituições públicas para inovar; a busca por inovação como requisito social, no tocante a transparência de dados e otimização dos recursos públicos; a visão multidisciplinar e a trocas de experiências entre as instituições. Além disso, vão falar também sobre o posicionamento estratégico do TCE/TO frente às questões de inovação e a qual a forma de apoio a UFT pode prover aos parceiros no que tange a inovação. 

 

Fique ligado e acompanhe a live no canal do TCE/TO no Youtube.

Webinar coordenado pelo TCE/TO reuniu membros de vários tribunais e população em geral

 

“Sem a participação dos tribunais de contas é difícil implantar a governança no Brasil. Os TCs fazem a normatização e acompanhamento dos planejamentos estratégicos realizados por prefeitos e governadores. A participação deles na implantação da governança é vital”. A frase é do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, dita durante o webinar realizado nesta terça-feira, 7, para presidentes, membros e servidores de Cortes, agentes e gestores público da região Norte do país, além da população em geral, com o tema “Governança e Desenvolvimento”. 

 

O evento, que foi realizado por videoconferência e transmitido pelo Youtube (assista aqui a íntegra), foi coordenado pelo Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), por meio do Instituto de Contas 5 de Outubro, da Corte, com apoio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais Contas (CNPTC), Instituto Rui Barbosa (IRB), Rede Governança Brasil e escolas de contas da região Norte do país, reuniu participantes dos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Pará, Amapá, Minas Gerais, Piauí, Rondônia, Bahia, Mato Grosso do Sul, Acre e Roraima, além do Tocantins. 

 

O ministro destacou ainda que os conselheiros dos tribunais de contas devem ter consciência que a governança tem que ser implantada primeiro nas Cortes para que depois possam cobrar dos governadores e prefeitos, criando uma sincronização na administração pública. “O Projeto da governança pública não é mais um sonho. Temos que implantar em todas as áreas, tanto na administrativa como nas vitais para a sociedade como na educação, saúde, infraestrutura e segurança”, explicou Nardes. 

 

Ele ponderou ainda que a capacidade institucional nos estados depende dos tribunais de contas. “O objetivo principal é fazer com que exista uma ação coordenada dos tribunais na área de políticas públicas descentralizadas, para completarmos o ciclo de avaliar, orientar e encontrar solução para tomadas de decisão. Assim, estabelecemos a governança como um todo para o planejamento e execução. Por isso, a importância dos tribunais de orientar o gestor, que as vezes não entende todos os aspectos da administração pública”, destacou o ministro. 

 

Integrar e fortalecer 

 

Presidente do TCE/TO, vice-presidente do CNPTC e coordenador da 5º Câmara do Movimento Nacional da Rede Governança Brasil, conselheiro Severiano Costandrade, parabenizou o ministro Augusto Nardes, embaixador da Rede, por ser um defensor voluntário da causa e pelo seu grandioso trabalho desenvolvido no país e no mundo. 

 

“Um dos objetivos do evento é difundir a Rede Governança Brasil para que os Tribunais de Contas sejam parceiros deste processo de capacitação contínua. Também objetivamos apoiar a rede das escolas de contas do Instituto Rui Barbosa (IRB), no sentido de fortalecer a integração das escolas da região Norte do país”, afirmou o conselheiro. E completou: “No TCE/TO já existe o comitê de governança implantado e agora vamos iniciar uma capacitação por meio do Instituto de Contas 5 de Outubro, na área de gestão de matrizes de risco”, ressaltou. 

 

O presidente do IRB e conselheiro do TCE/PR, Ivan Bonilha, também participou do webinar e elogiou a iniciativa para realização do evento, colocou o Instituto à disposição e destacou que, “a governança se constitui em um firme caminho de recuperação da gestão pública”. O presidente da Atricon e conselheiro do TCE/PB, Fábio Nogueira, reconheceu a importância de todo esse esforço que vem sendo feito Brasil a fora, sob a liderança do ministro Augusto Nardes, no que diz respeito “a implementação de elementos de governança no âmbito da administração pública”. 

 

Participações 

 

Os presidentes de TCs: Antônio Cristovão Correia de Messias (TCE/AC), Odilon Inácio Teixeira (TCE/PA), Francisco Sérgio Belich de Souza Leão (TCM/PA), Paulo Curi Neto (TCE/RO), e Cilene Iago Salomão (TCE/RR), também participaram do webinar. 

 

Parceria 

 

O webinar teve também o objetivo de fortalecer a integração das escolas de contas da região Norte do país, para alinhar uma série de cursos de capacitação e pós-graduação, que poderão ser realizados em conjunto. Fazem parte deste projeto escolas do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. 

 

Rede de Governança Brasil 

 

A missão da Rede é disseminar as boas práticas de governança pública no país, com o intuito de estimular a implantação dessa política de atuação nos três poderes, abrangendo a União, Distrito Federal, estados e municípios de forma integrada. O objetivo é transformar a administração pela eficiência de gastos, controle, combate à corrupção, atendimento da população, entre outras ações.

Evento será na modalidade telepresencial com transmissão ao vivo pelo youtube

 

O IV Fórum Nacional de Auditoria será realizado nesta quarta-feira, 08, às 10h, pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte (TCE/RN), na modalidade teleconferência com transmissão pelo canal da Corte no You Tube. O evento tem a parceria do Instituto Rui Barbosa (IRB) e todos os Tribunais de Contas do pais devem participar.

 

O Fórum vai abordar as NBASP 9020 – Avaliação de Políticas Públicas, com o tema “Ação Nacional das Políticas Públicas relacionadas ao Covid-19”. O presidente do TCE-RN, Poti Júnior, fará a abertura do evento, com participação da procuradora-geral do MPC-SC e vice-presidente da Associação Nacional dos Ministérios Públicos de Contas (AMPCON) e do Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Contas (CNPGC), Cibelly Farias, e dos conselheiros Ivan Bonilha (TCE-PR) e Joaquim de Castro (TCM-GO), respectivos presidentes do IRB e do Conselho Nacional dos Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC).

 

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas nesse link e haverá certificado de participação emitido pela da Escola de Contas. Com mediação do conselheiro Gilberto Jales, corregedor do TCE-RN, o evento traz como palestrantes o conselheiro Edilberto Pontes, vice-presidente do TCE-CE e vice-presidente de Auditoria do IRB; o analista de Controle do TCE-PR e assessor da Presidência do IRB, Nelson Nei Granato; o auditor de Controle Externo do TCM-GO, Horácio Septímio; e o analista de Controle Externo do TCE-PR, Fernando Matheus da Silva.

 

"É de grande importância para o nosso Tribunal promover um evento nacional que traz para o precioso debate das normas de auditoria um tema tão delicado e com tantas novidades como é a pandemia de coronavírus e seus impactos na administração pública. Infelizmente, justamente pelo momento, não podemos interagir presencialmente. Mas nos adaptamos para que, mesmo distantes, possamos remotamente interagir e trocar boas experiências em benefício do controle externo", avalia o presidente Poti Júnior.

 

Programação

10h – Abertura: presidente do TCE-RN, Poti Júnior; vice-presidente da AMPCON e do CNPGC, Cibelly Farias; presidentes Ivan Bonilha (IRB) e Joaquim de Castro (CNPTC)

 

Palestras

10h30 - Conselheiro Edilberto Pontes: NBASP 300 e 9020 - Auditoria operacional e avaliação de políticas públicas

10h45 - Nelson Nei Granato: Planejamento das auditorias de fiscalização das políticas públicas relacionadas ao COVID

11h - Conselheiro Joaquim de Castro e Horácio Septímio: Sistema Nacional de Questionários - SINAQUE

11h15 - Fernando Matheus: O uso dos dados coletados nas fiscalizações das políticas públicas relacionadas ao COVID

11h30 – Debates

 

Estado e municípios têm até dia 19 de julho para informarem a atuação no combate à pandemia

 

Foi prorrogado para o dia 19 deste mês de julho, o envio das respostas ao Questionário Covid-19, que faz parte do Sistema Nacional de Questionários Eletrônicos (Sinaque), direcionado a todos os gestores públicos, municipais e estaduais, disponível no site do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO). As informações obtidas com o Sinaque irão compor um banco nacional de dados sobre todas as ações públicas voltadas ao combate à pandemia. O questionário foi elaborado pelo Conselho Nacional de Presidentes de Tribunais de Contas (CNPTC) em parceria com o Instituto Rui Barbosa (IRB), com adesão do TCE/TO. 

 

Todos os prefeitos tocantinenses e a gestão estadual precisam ficar atentos para preencher e enviar suas respostas até o dia 19/07, às 23h59, quando o sistema será encerrado. O procedimento é cem por cento digital. O CNPTC entendeu que o prazo deveria ser prorrogado por mais duas semanas, dadas às dificuldades técnicas operacionais decorrentes do isolamento social, provocado pela pandemia do novo coronavírus. 

 

O banco de dados com as informações sobre a atuação dos gestores, será disponibilizado aos Tribunais de Contas que aderiram à ação, por meio do site do Sinaque e do CNPTC. 

 

Orientações 

 

As orientações e informações necessárias para o preenchimento do questionário, com o login para acesso ao sistema foram enviadas por e-mail a cada um dos gestores, pelo TCE/TO. O Tribunal disponibilizou também uma linha para tratar sobre o assunto, ­­ o número é (63) 99943-9171. 

 

O Sinaque será disponibilizado em duas etapas e somente será considerado completamente respondido se ambas estiverem preenchidas. O jurisdicionado poderá responder o questionário quantas vezes forem necessárias para eventual correção de dados, sendo que após o término do prazo, às 23h59 do dia 19/07, será considerada somente a sua última postagem.

 

Gestor, acesse aqui para preencher o questionário.

Encontro foi organizado pelo TCE/RS e teve a participação do TCE/TO

 

O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE/RS) realizou na tarde desta sexta-feira, 3, uma reunião on-line para debater a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) com o tema “Aplicação e Fiscalização pelos Tribunais de Contas”. O encontro foi mediado pela conselheira substituta da corte gaúcha, Ana Cristina Moraes Warpechow. 

 

O presidente do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), conselheiro Severiano Costandrade, que também é coordenador do Grupo de Estudos da LGPD do Instituto Rui Barbosa (IRB), participou da reunião e fez um retrospecto da atuação dessa equipe nos últimos meses, destacando a preocupação do IRB com a necessidade de um alinhamento entre os tribunais na aplicação da Lei nº 13.709/2018, já que os TCs estão entre as instituições brasileiras que detém o maior número de informações em sua totalidade, principalmente com o advento da tecnologia, que permite o cruzamento desses dados. 

 

“Nós temos o dever grande de custodiar essas informações e o IRB entendeu que deve haver um nivelamento na forma de trabalhar com esses dados com o advento da Lei 13.709, que dá o direito de proteção dos dados pessoais. Com a criação do nosso Grupo de Estudos e após vários encontros e reuniões, elaboramos a Nota Técnica 001/2019 e com ela, um anexo, o qual recomendo a leitura, porque se trata de um resgate histórico legal e constitucional de tudo o que diz respeito sobre a proteção de dados no Brasil. Nela, tivemos a preocupação de apontar premissas e diretrizes a serem seguidas pelos tribunais de contas”, enfatizou o conselheiro. 

 

Quem também participou da reunião foi o diretor de Tecnologia da Informação do TCE/SC, Wallace da Silva Pereira, que abordou uma das premissas que contemplam o anexo da Nota Técnica, a segurança da informação. “Hoje temos a necessidade de fazer o mapeamento das informações. A questão dos processos e a análise do fluxo informacional dentro das instituições é um dos primeiros passos que todas devem seguir neste momento. Precisa ser profundamente estudado”, ponderou Pereira. 

 

A advogada da Data Protection Officier (DPO) da Comunidade Europeia e BPW Internacional, Andrea Willemin, falou sobre a Lei Geral de Proteção de Dados depois da explanação do diretor Wallace, e destacou que a LGPD é uma lei muito complexa porque envolve uma interdisciplinaridade muito grande entre setores e departamentos, diferente de tudo que estamos acostumados a tratar no ponto de vista legal. “Não temos nada parecido hoje no Brasil e em várias partes do mundo. Ela exige dessa interdisciplinaridade um tratamento muito rigoroso e ao mesmo tempo muito sincrônico entre áreas que não são aparentemente conexas”, afirmou. 

 

Andrea ressaltou ainda que, “estamos na base inicial que é muito difícil e complexa, que é o mapeamento dos processos onde trafegam as informações dentro das instituições, um trabalho demorado e árduo”, finalizou. 

 

Do TCE/TO, também faz parte do Grupo de Estudos da LGPD do Instituto Rui Barbosa, a diretora-geral de Controle Interno, Dagmar Gemelli. Confira a íntegra da Nota Técnica e do Anexo elaborado pelos membros do grupo. 

Evento foi realizado nesta quinta e sexta-feira pelo TCE/TO com a UFT

 

Fechando o ciclo de palestras do seminário “Impactos da pandemia da Covid-19 no Desenvolvimento dos Municípios Tocantinenses”, realizado pelo Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) em parceria com Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Tocantins (PPGDR/UFT), nesta sexta-feira, 3, as exposições da professora e pesquisadora Mônica Rocha Silva e do doutor em Direito e diretor-geral do Instituto de Contas 5 de Outubro, Júlio Edstron Secundino Santos, trouxeram reflexões e debate sobre os reflexos das ações governamentais diante da crise gerada pela pandemia da Covid-19. A coordenadora de Formação do Instituto, Daniela Pegoraro, foi mediadora no evento, que aconteceu no formato de teleconferência.

Em sintonia com o tema, os dois palestrantes destacaram a importância da participação da sociedade no acompanhamento da gestão pública e o seu papel de cobrar a aplicação de recursos públicos para o bem comum.

Mônica Rocha abordou a crise ressaltando que os governos devem planejar novas políticas públicas pensando no período pós-pandemia, para que o desenvolvimento seja seguro e não ocorram crises consequentes. Ela explicou que                 “o papel da federação brasileira é articular os níveis de governo, estadual e municipal, para que estejam fortalecidos”. Segundo a pesquisadora, as áreas da Saúde Pública e da Educação devem receber atenção especial, com planos voltados para as necessidades das pessoas, humanizando ações políticas.

 

Redução da pobreza e das desigualdades sociais foi amplamente defendida pela palestrante. Ela apresentou um estudo em que os aspectos conceituais das políticas públicas foram analisados e citou como exemplo a atual conjuntura nacional, observando que o número de mortes causadas pela pandemia deve ser motivo de reflexão para toda a sociedade, perda de renda, como acontece para pessoas autônomas e citou exemplos como diaristas, manicures e outros serviços, e adentrou na necessidade de um auxilio emergencial para pessoas prejudicadas pela crise.

 

Júlio Edstron também abordou a questão social como primordial nesse momento e questionou “temos uma nova crise de direitos sociais no Brasil? A dimensão de mercado, sociedade organizada, será repensada por todos?”, ressaltou o diretor acrescentando que os problemas enfrentados no país devem ser motivo de reflexão para toda a população. Ele citou os decretos de calamidade pública a que os estados e municípios recorreram para solucionar os problemas gerados pela pandemia, desde no campo de atendimento da Saúde, até o econômico e educacional.

 

Ele expôs os efeitos desses decretos, e destacou três que chamam a atenção: 1 – o gestor precisa de urgência de solução; 2 – as contratações permitidas acima do teto constitucional estão entre as soluções apontadas pelos governantes e 3 – os estados e municípios passam a receber mais recursos, de forma mais rápida. Diante dessa colocação, Júlio Edstron lembrou que esses recursos serão cobrados pela eficácia dos gastos na busca de solução, seja para salvar vidas, garantir ensino aos estudantes em época de isolamento social, seja para propiciar alguma renda mínima ao cidadão atingido pela crise.

 

Controle Social

“A cidadania exige uma atitude ativa, é preciso participar, é preciso atenção, ver como está sendo aplicado o recurso. Essa participação social, gera o controle social, ao lado do controle interno e do controle externo, e vai exigir mais eficiência”, destacou Júlio na sua palestra, sendo acompanhado no raciocínio pela primeira palestrante do evento. Os dois ressaltaram que se cada cidadão participar da gestão do seu município e estado, os desperdícios de recursos públicos podem ser evitados e as ações resultam em mais efeito positivo para a sociedade.

 

Confira aqui a íntegra das palestras de quinta e sexta-feira realizadas no seminário do TCE/TO em parceria com a UFT. 

 

Live no Instagram do Tribunal marcou lançamento; material já está disponível no site

 

O tema número 9 do programa Profissão Gestor foi lançado na tarde desta quinta-feira, 2, durante uma live no perfil oficial do Instagram do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO). O assunto deste mês é Transparência Pública na Pandemia e todas as orientações já estão disponíveis no hotsite www.tce.to.gov.br/profissaogestor

 

O conteúdo inclui uma vídeo-aula gravada pela diretora-geral de Controle Externo do TCE/TO, Dênia Luz. Ela ressalta a importância da transparência na administração pública, por meio das informações que o agente público deve prestar à sociedade, sobre a aplicação dos recursos.

 

Além do vídeo, está disponível um guia prático, com observações relevantes, incluindo os requisitos para divulgar as informações. O guia ainda revela o motivo do Portal da Transparência ser considerado um aliado do gestor. Já no “saiba mais”, há uma série de leis, recomendações e até um check list para avaliar a qualidade do Portal da Transparência.

 

Profissão Gestor

 

Durante a live de lançamento da nova edição do programa, a diretora Dênia Luz fez um resumo sobre os temas já abordados pelo Profissão Gestor desde o lançamento, em novembro do ano passado. A cada mês, um novo tema é abordado e disponibilizado no site e perfis nas redes sociais do TCE/TO, com o objetivo de orientar gestores e servidores às boas práticas da gestão.

 

Dênia Luz sinalizou, durante a live de lançamento, que uma segunda edição do Profissão Gestor está sendo planejada e o programa poderá ter duração maior do que foi esperado, graças à repercussão junto à sociedade.

 

Assista à vídeo-aula do Profissão Gestor 9 no vídeo abaixo ou acesse o site neste link

 

Decisões foram emitidas pela Primeira Câmara do TCE/TO

 

As contas consolidadas do município de Conceição do Tocantins, exercício de 2017, sob a gestão do prefeito Paulo Sérgio Torres Fernandes, receberam o parecer pela rejeição, em decisão da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), na sessão da última terça-feira, 30. A irregularidade apontada foi no registro contábil das cotas de contribuição patronal que atingiu 17,88%, estando abaixo de 20%, como definido no art. 22, inciso I, da lei n° 8212/1991 (Item 9.3 do relatório, itens 2.3, 2.5 e 2.7 da IN TCE/TO nº 02/2013). 

 

Pelo mesmo motivo, mas com o percentual de 15,76%, também ficando abaixo dos 20%, as contas consolidadas do prefeito do município de Santa Rosa do Tocantins, Ailton Parente de Araújo, exercício de 2017, receberam parecer pela rejeição, em decisão proferida na sessão da Primeira Câmara. Já as contas de Antonio Arlindo Cipolatto, da prefeitura de Novo Jardim, referentes a 2017, tiveram o parecer prévio pela aprovação. 

 

Contas de ordenador irregulares 

 

Foram julgadas irregulares as contas de Ordenador de Despesas do Instituto de Terras do Estado do Tocantins - Itertins, referente ao exercício financeiro de 2016, sob a responsabilidade de Júlio César Machado, gestor à época. Um dos motivos é que o Balanço Orçamentário apresenta um déficit no valor de R$ 6.166.650,78, estando em desacordo ao disposto no art. 1º, § 1º e 4º, I, "a", da Lei de Responsabilidade Fiscal, e, no art. 48, "b", da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964. Foi aplicada multa no valor de R$ 5 mil, sendo mil reais para cada irregularidade apontada. 

 

Regulares com ressalva 

 

As Câmaras do TCE/TO julgaram as contas de ordenador de despesas regulares com ressalva da Câmara Municipal de Aguiarnópolis, sob responsabilidade de Joailton Lopes da Silva Mateus, gestor à época; Fundo Municipal de Assistência Social de São Bento do Tocantins, gestão de Lumara Cabral Gonçalves Parente; e da Câmara Municipal de Praia Norte, responsabilidade de Reinaldo Nunes Moreira; Câmara de Ponte Alta do Bom Jesus, gestor Alessandro Diniz Chaves, todas referente ao exercício de 2017. 

 

Já as contas julgadas regulares com ressalvas, mas do exercício 2018, são da Câmara Municipal de Bernardo Sayão, sob a gestão de Jovair Fernandes de Morais, e da Câmara Municipal de Piraquê, na administração de Maria Deusa Silva Xavier Carvalho. 

 

Também foi julgada regular com ressalva a Tomada de Contas Especial, por conversão nos termos Resolução nº 446/2019 - TCE/TO - Pleno - 14/08/2019, sobre Auditoria de Regularidade realizada no Fundo Municipal de Saúde de Figueirópolis, no período de janeiro a outubro de 2017, tendo como responsável Valdeis Cantuário dos Santos, gestor à época. 

 

Regular 

 

Já as contas de ordenador de despesas da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Tocantins, referente ao exercício financeiro de 2018, sob responsabilidade de Clenan Renaut de Melo Pereira, Procurador-Geral de Justiça até 21/05/2018, e José Omar de Almeida Júnior, Procurador-Geral de Justiça a partir de 22/05/2018, foram julgadas regulares.

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