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Comunicado

Comunicado (2690)

Confira artigo da conselheira publicado no Estadão

A conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO), Doris de Miranda Coutinho, teve artigo publicado no “Estadão” desta segunda-feira, 19.
A publicação traz uma reflexão sobre a PEC nº 329/2013. Confira o texto na íntegra:

Consensos, dissensos e o futuro dos Tribunais de Contas*

“Se fossemos governados por anjos, seriam desnecessários controle internos ou externos sobre o governo”. Ao consignar essa afirmação nos panfletários artigos federalistas de 1778, James Madison, imaginando o impossível, pretendeu constatar o óbvio: justamente por sermos governados por homens, amálgama de vícios e virtudes, o controle é indispensável. Desde então, a democracia moderna adota a necessidade de controle externo sobre a administração como um de seus consensos mais elementares.


Inobstante a infraestrutura de vigilância externa desenhada pela Constituição Federal de 1988, a partir dos Tribunais de Contas, tenha (sim) evoluído nos últimos 29 anos em relação a períodos anteriores, os acontecimentos recentes envolvendo vários de seus membros ajudaram a cimentar o que já constituía um quase-consenso: apesar da evolução, o arquétipo atual das Cortes de Contas é insatisfatório e oportuniza influências aleatórias, num processo que envolve algo que não admite pouco rigor – o dinheiro público.


Remover do caminho as barreiras que impedem que estes órgãos atinjam o padrão de qualidade que delas se espera é parte de um fortalecimento institucional que deve (ou deveria) ser constante. Os Tribunais de Contas inserem-se neste contexto e devem aderir à mudança.


Mas o consenso quanto à reforma não seria legítimo se fosse unilateral quanto às formas de desenvolver essa transformação. O “o quê” e “como” mudar precisam ser debatidos. O consenso formado alheio ao dissenso é sujeição e não acordo; monólogo e não diálogo.


Um ponto em específico merece maior reflexão na PEC nº 329/2013, que passou a centralizar e simbolizar o projeto de futuro dos Tribunais de Contas no Brasil: a sujeição das cortes de contas ao controle funcional do Conselho Nacional de Justiça.


Apesar dos argumentos que já foram expostos, entendo que a medida é inconveniente, do ponto de vista prático, e inconstitucional, numa ótica jurídica, sem embargo do peso dos nomes daqueles que pensam o contrário.


Numa perspectiva prática, carece o Conselho Nacional de Justiça da expertise necessária para lidar com a atividade fiscalizatória orçamentária, operacional, contábil, financeira e patrimonial realizada pelos Tribunais de Contas.


Como se observa da leitura do art. 103-B da Constituição, o conselho é composto em sua maioria por magistrados e membros do Ministério Público que atuam no Poder Judiciário. Essas autoridades, embora detenham inquestionável conhecimento jurídico, possuem experiência em áreas específicas do direito, dentre as quais não se inclui o exame e julgamento de contas públicas, atribuição apriorística dos órgãos de controle externo. Sequer nos casos em que as decisões dos Tribunais de Contas são questionadas em juízo, os magistrados se aprofundam sobre balanços, registros contábeis ou no mérito das contas. Circunscrevem-se aos aspectos de legalidade do julgado.


E a experiência funcional aqui, seguramente, é relevante. Seria um grande desperdício imaginar que um conselho cuja tarefa fosse controlar o controlador, se limitaria a aspectos disciplinares e correicionais, descuidando de tantas outras questões que distanciam os Tribunais de Contas da efetividade tão almejada, e que poderiam ser resolvidas a partir desse conselho. O CNJ não está restrito a isso em relação ao Poder Judiciário, tampouco o CNMP quanto ao Ministério Público. Por que então estaria no tocante às Cortes de Contas, que gozam de semelhante autonomia e relevância democrática?


Embora a parte ética, hoje, tenha mais realce, é igualmente relevante que o conselho estabeleça diretrizes estratégicas unificadas para as instituições de controle, de modo a contribuir para a padronização dos procedimentos no plano nacional; que avalie o desempenho do controle externo, a partir de indicadores de performance dos tribunais; que emita relatórios, elabore recomendações, dentre outras tantas competências que lhes são afeitas e exercidas no âmbito do Judiciário, mas que, para se replicar na esfera dos tribunais de contas, inegavelmente dependem da aludida expertise.


Do ponto de vista jurídico, a medida é destituída de legitimidade constitucional, pois viola a autonomia dos poderes. O sistema de controle recíprocos, utilizado como fundamento para a proposta, embora implique em interpenetrações entre os poderes clássicos, não chegaria ao ponto de permitir que uma instituição constitucionalmente autônoma, não pertencente ao Poder Judiciário, Legislativo ou Executivo, fosse submetida ao controle disciplinar por um órgão interno administrativo da estrutura de qualquer um deles. Inexistência de independência absoluta não é sinônimo de independência alguma e, por isso, a separação dos poderes consta do rol de cláusulas pétreas, e as Emendas Constitucionais se sujeitam a elas.


O Conselho Nacional de Justiça não dispõe, constitucionalmente, de atribuição para decidir sobre situações que alcancem órgãos vinculados a outros poderes ou funções independentes de estado. Se assim não fosse, os membros do Ministério Público estariam, de igual modo, submetidos a ele, já que também atuam no âmbito da justiça. Mas tal como o MP, os Tribunais de Contas são estranhos ao âmbito de competência institucional daquele órgão interno de controle administrativo do Judiciário, pois não pertencem à estrutura deste poder, fato indispensável para provocar a atuação do conselho, conforme este mesmo já decidiu.


Concluir de maneira diversa comprometeria a própria independência dos órgãos de fiscalização, no exercício de sua função constitucional de vigilância. Só o consenso debatido livrará o Tribunal de Contas de um futuro do pretérito.

*Conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. Doutoranda em Direito Constitucional na Universidade de Buenos Aires e mestranda em direitos humanos e prestação jurisdicional pela UFT. Especialista em Política e Estratégia e em Gestão Pública com ênfase em controle externo. Membro honorário do Instituto dos Advogados Brasileiros.

Reuniões aconteceram nesta segunda e terça.

Em continuidade ao monitoramento das áreas do planejamento estratégico do Tribunal de Contas, promovidas pela Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional, foi realizada na tarde desta terça-feira, 13, reunião com a Diretoria de Informática.

O objetivo dos encontros é monitorar e analisar os planos de ações, os projetos e indicadores das áreas do Tribunal de Contas.

Participaram da reunião o diretor geral de administração e finanças, Juxson Alves Pereira, o diretor de informática, Francisco de Assis dos Santos Júnior, os coordenadores Halisson Vieira de Abreu e Fernando Zucuni Martini e os técnicos de controle externo, Antônio Marcos Almeida Ferreira e Alexsander Brito de Oliveira.

Reunião Instituto de Contas

A reunião com a diretoria geral do Instituto de Contas do TCE/TO aconteceu nesta segunda-feira, 12.

Participaram do encontro o diretor-geral do Instituto, Roger Luis Monteiro Tolentino, a auditora de controle externo, Adahylza Maria Viana Santana, a coordenadora Daniela Olivo, o chefe da divisão pedagógica, Marcos Irondes Coelho de Oliveira, a chefe de divisão acadêmica, Luiza Paula Leite Landin Macedo e a chefe de divisão do acervo bibliográfico, Silvia Mota Sales.

 

Gestores têm até 10 dias para informar dados de 2017.

O procurador-geral do Ministério Público de Contas do Estado do Tocantins (MPC/TO), Zailon Miranda Labre Rodrigues, emitiu recomendação, nesta terça-feira, 13, a todos os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta, estadual e municipal para que efetuem o  preenchimento eletrônico das informações do Sistema Integrado de Controle e Auditoria Pública – Licitações e Obras (SICAP-LO), referentes ao ano de 2017.

 

De acordo com a recomendação, os representantes têm até 10 dias para informar os dados relativos aos procedimentos licitatórios, inclusive as dispensas e inexigibilidades, contratos, aditivos, apostilamentos e medições, além das adesões a atas de registro de preços (“caronas”), bem como quaisquer modificações efetuadas.

 

A recomendação ainda concedeu prazo de até 30 dias para que sejam disponibilizadas informações dos últimos cinco anos concernentes ao SICAP-LO, a fim de manter o sistema atualizado. No site do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, está disponível o Manual Técnico do SICAP-LO.

 

Caso a recomendação não seja atendida, o MPC/TO alerta que, “além de aplicação de multa, será entendida como negativa do acolhimento integral dos termos da presente recomendação, bem como recusa em fornecimento de informações, fato que ainda sujeitará o responsável às medidas previstas na Lei Orgânica e demais normativas deste Tribunal de Contas, além das disciplinares do art. 32 da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), sem prejuízo de configurar ato de improbidade administrativa”.

 

Confira aqui a íntegra da recomendação no Boletim Oficial nº 1868.

Terça, 13 Junho 2017 00:00

TCE/TO revisa processos finalísticos

Escrito por

Atividade segue até o dia 19 de junho.

Desde a última segunda-feira, 5, o Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO) está realizando a revisão dos fluxos processuais finalísticos, os quais abrangem as prestações de contas de ordenadores de despesas e as consolidadas do estado e dos municípios, as auditorias de regularidade e auditorias operacionais e os atos de pessoal. A revisão encerrará em 19 de junho.

Participam desta ação a Presidência, Procuradoria Geral de Contas, Corpo Especial de Auditores, Diretoria Geral de Controle Externo, Relatorias, Coordenadoria de Análise de Contas e Gestão Fiscal, Coordenadoria de Protocolo Geral, Coordenadoria de Auditorias Especiais e Coordenadoria de Controle de Atos de Pessoal, Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional e Assessoria de Normas e Jurisprudência do TCE.

Encontro foi realizado pela Primeira Relatoria do TCE/TO.

A Primeira Relatoria do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins realizou reunião, conduzida pelo conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, para tratar de assuntos relacionados à Medida Provisória 781, de 23 de maio de 2017. Ela altera a Lei Complementar nº 79, de 7 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a transferência de recursos financeiros do Fundo Penitenciário Nacional (FUPEN) e dá outras providências. O objetivo da reunião foi ampliar as discussões sobre o assunto.

No encontro foi abordada a possibilidade de dispensa de licitação e contratação direta para a construção, ampliação, reforma e aprimoramento de presídios. Também foi discutido se o Tribunal de Contas do Estado do Tocantins é o órgão competente para analisar recursos provenientes do FUPEN. Foi avaliada, ainda, a necessidade do desenvolvimento de ações e políticas públicas para que sejam previstas as possíveis migrações de famílias para as cidades onde serão construídos os presídios, com o intuito de que estas sejam recebidas, sem que haja a formação de bolsões de pobreza nos arredores das unidades, haja vista que em determinadas imediações de presídios tal situação já se constata.

Participaram da reunião o secretário-chefe da CGE, Luiz Antônio da Rocha, a secretária da Cidadania e Justiça (SECIJU), Gleidy Braga Ribeiro, o secretário-chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres, o procurador do Estado, Nivair Vieira Borges, o procurador de justiça, José Omar de Almeida Júnior, o superintendente de obras públicas, Silvio Curado Fróes, o superintendente do sistema prisional, Renato Mendes Arantes, além de demais colaboradores do TCE e órgãos citados.

A reunião foi realizada no último dia 6, no gabinete da Primeira Relatoria.

Evento terminou no final da tarde desta sexta-feira, 9.

Na tarde que marcou o encerramento do IX Fórum Nacional de Procuradores do Ministério Público de Contas – Evolução do Controle e seus Novos Desafios, foram realizadas duas palestras. A primeira tratou do “Estado de Coisas Inconstitucional no SUS”, ministrada pela procuradora do Ministério Público de São Paulo, Élida Graziane Pinto, e a segunda, a cargo do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, Cezar Miola, fez uma abordagem sobre os “Planos de Educação: Atuação Indutora dos Órgãos de Controle para sua Concretização”.

Saúde

Dentre os assuntos abordados em sua fala, a procuradora Élida, destacou a má gestão na saúde; o crescimento da judicialização; os diversos problemas do SUS e a sua continuidade com o passar dos anos; a falta de assistência à sociedade; o contingenciamento de despesas obrigatórias; a falta de planejamento das prefeituras para receber recursos e aplicá-los onde necessário. “A má qualidade da gestão está na fragilidade do planejamento”, disse ela.

Também foram apontadas soluções possíveis para a reversão da atual situação do SUS e a necessidade de uma parceria forte e engajada entre todos os órgãos de controle. “Precisamos que todos os órgãos de controle se somem. Precisamos fazer uma inversão do fluxo da judicialização da saúde e precisamos criar um ciclo virtuoso de qualidade de políticas públicas”, enfatizou.

A procuradora do Ministério Público de Contas do Tocantins, Raquel Medeiros Sales de Almeida, debatedora da mesa, ressaltou o papel do MP de Contas e dos Tribunais de Contas para a concretização de ações que busquem melhorias para a saúde. “Quanto mais vozes se erguerem a favor do SUS, maior será a sua consolidação”, completou.

Presidiu a mesa, durante a palestra, a promotora de Justiça do MPE/TO, Maria Roseli de Almeida Pery.

Educação

A segunda palestra, realizada pelo conselheiro Cézar Miola, do TCE do Rio Grande do Sul, discorreu sobre a atuação indutora dos órgãos de controle para a concretização do Plano Nacional de Educação. Ele apontou vários problemas da educação, como falhas na educação infantil, a grande quantidade de jovens e adolescentes analfabetos e crianças fora da escola, a falta de infraestrutura das escolas públicas no Brasil, a falta de acesso à bibliotecas e à internet, o que coloca o Brasil como um dos piores do mundo na avaliação da educação.

O conselheiro trouxe como base alguns dados de municípios do Rio Grande do Sul e exemplificou a atuação do TCE/RS na busca por melhorias na educação.  Dentre as soluções apontadas, está o desenvolvimento de ações relativas à implementação da Lei Federal 13005/2014, que trata da aprovação do Plano Nacional de Educação – PNE, a necessidade de compatibilizar as peças orçamentárias  com as metas previstas e o controle externo dos recursos públicos destinados à educação. Ao final, o palestrante solicitou o engajamento de todos os representantes do MP de Contas e dos Tribunais de Contas para aplacar os problemas na educação. “Nós precisamos encontrar mecanismos para sensibilizar os TCs e MPs de Contas e resguardar a qualidade dos gastos com a educação”, finalizou.

O procurador do MPC/AL, Pedro Barbosa Neto, presidiu a mesa e a presidente do CNPGC, Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira, foi a debatedora da palestra.

Encerramento

O procurador-geral de contas do Tocantins, Zailon Miranda Labre Rodrigues, o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, conselheiro Manoel Pires dos Santos, e o presidente da AMPCON, Júlio Marcelo de Oliveira, encerraram o IX Fórum de Procuradores do MP de Contas, agradecendo a participação dos representantes dos 22 estados e do Distrito Federal. 

 

Três palestras fizeram parte da programação na manhã desta sexta-feira,9.

A programação do IX Fórum de Nacional de Procuradores do Ministério Público de Contas teve continuidade na manhã desta sexta-feira, 9, no auditório do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. As palestras trataram da participação do MPC na Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), dos resultados da parceria entre o MPC e o MPE do Tocantins e sobre a indisponibilidade de bens nos Tribunais de Contas.

O evento reúne procuradores de Contas de todo o País, a exemplo do procurador-geral do MPC da Bahia, Danilo Andrade , que destacou: “O evento está sendo fantástico, pois possibilita a discussão de temas nos dão luzes à nossa caminhada”.

MPC na ENCCLA

Presidido pelo procurador do MPC/TO, Oziel Pereira dos Santos, o painel “A Atuação do MPC (MPC) na Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA)”, a procuradora do MPC do Pará, Silaine Karine Vendramin, apresentou como a ENCCLA funciona e quais são os seus mecanismos de atuação. “Foi uma conquista muito importante, a participação da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON) na ENCCLA para a eficiência dos trabalhos”, disse.

Já o procurador do MPC de Santa Catarina, Diogo Roberto Ringenberg, destacou a importância da ENCCLA para o trabalho do procurador de contas. “Leis que determinam delações premiadas, compartilhamento das bases de dados , entre outras, são fruto dos resultados da ENCCLA,”completou.

O debatedor foi o procurador MPC do Paraná, Gabriel Guy Léger, que destacou alguns desafios enfrentados pela ENCCLA. “Temos que avançar no acesso dos dados, a linguagem ainda não é universal”, finalizou.

MPE e MPC

O painel “Visão e Experiências Institucionais entre Ministério Público Estadual (MPE) e MPC – Parcerias” trouxe relatos de práticas jurídicas na cooperação entre as instituições. Segundo o presidente da mesa, o procurador do MPC/TO, Marcos Antônio da Silva Módes, há consolidação na parceria. “A cooperação está amadurecendo, está evoluindo”, comentou.

“Após as manifestações populares de 2013, podemos sentir a urgência da população em combater a corrupção”, salientou o promotor de justiça do MPE/TO, Vinícius de Oliveira e Silva. “Devemos tratar do mesmo jeito os ladrões de cidades e reinos, quanto os ladrões de bolsas”, completou.

O promotor de justiça do MPE/TO, Edson Azambuja, apresentou diversos casos de sucesso da parceria entre as instituições, como os processos relacionados à prefeitura de Palmas sobre os sobrepreços em editais, sobre as tentativas de aumento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

“Essa semente deve ser ampliada, para que as ações sejam coordenadas e cada vez mais  preventivas”, destacando o procurador do MPC/TO, José Roberto Torres Gomes, debatedor do painel.

Indisponibilidade de bens

“Indisponibilidade de Bens nos Tribunais de Contas: Possibilidades e Limites” foi o tema da palestra ministrada pelo procurador-geral do MPC de Minas Gerais, Daniel de Carvalho Guimarães. Ele ressaltou a necessidade de individualização nos processos e também do ingresso na órbita particular. “Raramente a investigação chega em agentes particulares, sendo que os recursos públicos desviados vão para fins particulares,” acrescentou

O procurador-geral do MPC do Pará, Felipe Rosa Cruz, foi o presidente da mesa e o conselheiro do TCE/TO, André Luiz de Matos Gonçalves, o debatedor do painel.

 

Palestra “O Papel do MPC na Gestão Pública” é tema central da noite.

“O Papel do MPC na Gestão Pública”, palestra ministrada pelo Procurador do Ministério Público de Contas do TCU e Presidente da AMPCON, Júlio Marcelo de Oliveira, marcou a abertura do IX Fórum Nacional de Procuradores do Ministério Público de Contas – Evolução do Controle e seus Novos Desafios.

“O Ministério Público de Contas, como outro Ministério Público judicial, tem o papel de ser o fiscal da lei, os olhos da sociedade dentro dos Tribunais de Contas, fazendo a defesa de direitos coletivos e difusos, como a saúde e a educação. Temos o papel fundamental de auxiliar os Tribunais de Contas nessa atividade de controle externo da administração pública brasileira”, destacou o presidente da AMPCON.

O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO), conselheiro Manoel Pires dos Santos, presidiu a mesa de abertura e enfatizou a magnitude do evento e sua importância para o MP de Contas e para o TCE/TO, bem como destacou a parceria entre o Tribunal de Contas e o Ministério Público de Contas. “A palavra é esta: efetividade. A eficiência vem de realizar bem uma tarefa, a eficácia é atingir os resultados fazendo a coisa certa, já a efetividade, é mudar a realidade. E é isso que nós queremos. E para isso precisamos andar juntos nessa caminhada”, frisou.

O procurador-geral do MPC do Tocantins, Zailon Miranda Labre Rodrigues, agradeceu a participação dos representantes de todo o Brasil e reforçou a importância do evento. “Este IX Fórum Nacional de Procuradores do Ministério Público de Contas será um marco para a história do nosso Estado, para o Ministério Público de Contas e para o Brasil. Como o Estado mais novo da Federação, temos a obrigação de participar da grande mudança que se contextualiza no cenário nacional, buscando defender o erário público e realizar um controle externo eficiente e eficaz”, finalizou.

Também compuseram a mesa de abertura do IX Fórum o procurador-geral do Estado do Tocantins, Sergio Rodrigo do Vale, representando o governador Marcelo Miranda; o deputado estadual Paulo Mourão, representando o Poder Legislativo; o procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual, Clenan Renaut de Melo Pereira; o defensor público-geral, Murilo da Costa Machado; a presidente do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais de Contas, Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira; o vice-presidente de Relações Institucionais do Instituto Rui Barbosa – IRB, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, Cezar Miola; o secretário de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Tocantins, Edilson Guedes de Almeida; e o prefeito de São Sebastião do Tocantins, Adriano Rodrigues de Moraes, representando a Associação Tocantinense de Municípios.

 

O evento é promovido pelo Ministério Público de Contas –MPC/TO, com apoio da Associação Nacional do Ministério Público de Contas – AMPCON e do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Contas – CNPGC. A cerimônia de abertura foi realizada na noite dessa quinta-feira, 8, no auditório do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. A programação continua durante toda esta sexta-feira,9.

Propostas de reformas nos Tribunais de Contas foram debatidas no encontro.

Realizada na tarde dessa quinta-feira, 8, no Instituto de Contas do TCE/TO, a Assembleia Geral da Associação Nacional do Ministério Público de Contas – AMPCON, discutiu ações estratégicas para o MPC brasileiro, bem como as propostas de reformas dos Tribunais de Contas.

De acordo com o procurador do Ministério Público do TCU e presidente da AMPCON, Júlio Marcelo de Oliveira, o objetivo dessa reunião com os procuradores é alinhar estratégias de curto e longo prazo e compartilhar informações.

“Nós estamos aproveitando o IX Fórum dos Procuradores do Ministério Público de Contas para tratar questões estratégicas para o MP de Contas. Há hoje várias PECs tramitando no Congresso Nacional, que tratam da reforma dos Tribunais de Contas e nós temos interesse nessas PECs, de saber qual o papel que será reservado ao Ministério Público de Contas, qual a nova fórmula de desenho dos Tribunais de Contas, do Controle Externo. Nós somos atores que temos interesse nesse tema e queremos participar da discussão”, explicou o presidente.

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