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DIABI

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O encontro foi para esclarecer dúvidas dos gestores.

O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO), conselheiro Manoel Pires dos Santos, recebeu nesta terça-feira, 27, o presidente da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM) e associados.

O objetivo da visita foi para esclarecer dúvidas dos gestores pertinentes as suas competências, como, por exemplo, a realização do relatório de transição de mandato, o envio de dados e informações do Sistema Integrado de Auditoria Pública (SICAP), licitações, contratos e concursos.

A vice-prefeita do município de Taipas, Maria do Socorro Carvalho dos Santos, ressaltou a importância dessa visita. “Sempre há coisas a serem resolvidas que nós gestores precisamos ser orientados e temos que diminuir a distância entre o gestor e o Tribunal de Contas, justamente para que façamos nossas obrigações de maneira correta”, disse.

“Hoje a gestão pública está se aprimorando, pois a fiscalização está cada vez mais rígida. E vocês, gestores, têm que buscar manter uma boa relação com o Tribunal, pois o nosso objetivo, além de orientar, é analisar as contas. Os mais beneficiados com isso serão os cidadãos”, disse o presidente do TCE/TO.

O presidente da ATM e também prefeito do município de Pedro Afonso, Jairo Soares Mariano, exemplificou problemas que são recorrentes e agradeceu a atenção e a disponibilidade do presidente do TCE/TO dedicadas aos membros da Associação nesta tarde.

Também estiveram presentes na reunião o prefeito de Figueirópolis, Fernandes Martins Rodrigues, a prefeita de Natividade, Martinha Rodrigues Neto, o prefeito de Piraquê, Eduardo dos Santos Sobrinho e o prefeito de Itaporã, José Rezende Silva.

Projeto Quelônios será beneficiado com a cessão equipamentos de informática.

O presidente do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), conselheiro Manoel Pires dos Santos, e o presidente do Instituto Natureza do Estado do Tocantins (Naturatins), Herbert Brito Barros, assinaram, na tarde desta terça-feira, 27, termo de cooperação técnica.

A parceria tem o objetivo de promover o intercâmbio e o apoio entre as instituições, principalmente com relação às ações de preservação. “A ação faz parte das metas do nosso Plano Estratégico 2016 - 2021. Este tema será também abordado na programação do Agenda Cidadã 2017, para conservação ambiental”, acrescentou o presidente.

O presidente do Naturatins disse que, como órgão executor das políticas ambientais do Estado, a cooperação é muito importante. “Com essa aliança, poderemos dar uma atenção especial à região do Cantão para proteger essas riquezas e que as futuras gerações tenham a oportunidade de conhecer aquela região”, relatou.

Participaram da assinatura, o presidente da Associação Tocantinense dos Municípios e prefeito de Pedro Afonso, Jairo Soares Mariano, o prefeito de Figueirópolis, Fernandes Martins Rodrigues, a prefeita de Natividade, Martinha Rodrigues Neto, o prefeito de Piraquê, Eduardo dos Santos Sobrinho, o prefeito de Itaporã, Jose Rezende Silva e a vice prefeita de Taipas, Maria do Socorro Carvalho dos Santos.

Projeto Quelônios

O TCE/TO se compromete a ceder, para o atendimento exclusivo do Projeto Quelônios, equipamentos de informática e bens móveis que não comprometam as atribuições da Corte de Contas. Também serão divulgadas no site, na intranet e nos prédios do Tribunal, as campanhas relativas ao Projeto Quelônios. A intenção é disseminar a importância do projeto de conservação das Tartarugas da Amazônia e Tracajás.

Em contrapartida, o Naturatins disponibilizará biólogos, engenheiros ambientais e técnicos para auxiliar e orientar a equipe da Comissão de Meio Ambiente do TCE/TO, além de aprimorar os conhecimentos e, em consequência, aperfeiçoar o desenvolvimento do Projeto de Gestão de Meio Ambiente do Tribunal.

 
 
 

 

 

Plano Estratégico está no seu segundo ciclo e vai até 2021.

Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira, 22, a Assessoria Especial de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional, o Comitê Estratégico e os gerentes de metas fizeram uma análise crítica dos objetivos, resultados e não-conformidades das ações referente à execução do plano Estratégico do TCE/TO e propuseram medidas corretivas.

A conselheira Doris de Miranda Coutinho, que está à frente do Comitê de Gestão de Pessoas, falou dos desafios que tem de enfrentar, juntamente com sua equipe. “Precisamos buscar um elemento externo de motivação (dos servidores) e explorá-lo. Devemos nos reunir e pensar nesse elemento como válvula propulsora, bem como voltar nossa atenção nas ações que já estão sendo executadas e com isso despertar lideranças e vontades”, destacou.

Os responsáveis pelo Comitê de Tecnologia da Informação, conselheiro substituto Moisés Labre e o diretor de Informática, Francisco de Assis, pontuaram as ações em execução e as necessidades futuras.  “Não alcançamos ainda o topo da nossa meta, mas a partir das deliberações do comitê estratégico poderemos fazer esse acompanhamento dos resultados e demonstrar a importância do investimento que deve ser feito e que vai beneficiar o Tribunal”, disse Francisco de Assis.

Também foram tratados na reunião a estruturação da ouvidoria do TCE/TO, o incentivo ao controle social e a participação da sociedade nas ações de controle externo. De acordo com Carolina Oliveira, responsável pela ouvidoria, é preciso um esforço maior para atingir os resultados esperados. “Precisamos nos esforçar para qualificar as demandas que entram e saem da ouvidoria e trabalhar principalmente o público interno do TCE/TO, para que as respostas dadas ao público externo sejam úteis”, finalizou.

Também apresentou sua análise de metas a assessora da presidência, Dhenia Gerhardt, que falou da necessidade de ampliar a satisfação dos cidadãos com o atendimento do TCE/TO e dos critérios para a carta de serviços ao cidadão.

Já a diretora de Controle Externo, Welane Monteiro Dourado da Silva, abordou a meta de garantir a qualidade do controle externo e atingir padrões de qualidade. O conselheiro substituto Moisés Labre demonstrou o quadro do andamento da meta de apreciar, até o final de 2017, todos os processos autuados até 2015.

O chefe de gabinete da presidência, Flávio Godinho, tratou do fluxo dos processos finalísticos, que está dentro do objetivo de aperfeiçoar a governança e a gestão organizacional para garantir a celeridade e tempestividade das apreciações e julgamentos.

Ainda na reunião, o diretor-geral de Administração e Finanças, Juxson Alves Pereira, trouxe orientações sobre sistema de frequência, solicitações de férias e segurança nos prédios do TCE/TO.

Por fim, presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Manoel Pires dos Santos, ressaltou sua satisfação com o desempenho da equipe nas ações do planejamento estratégico para o crescimento do TCE/TO e mencionou algumas das dificuldades e limitações que precisam ser superadas.

 

Nesta quinta-feira, 22, o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, participou da segunda edição do encontro da Comissão Especial de Estudos para o Novo Ordenamento Econômico, Administrativo, Social e Político do Tocantins (Cenovo), realizada pela Assembléia Legislativa no campus I do Centro Universitário de Gurupi.

O objetivo é buscar soluções em diálogo com a sociedade para alcançar metas como o crescimento do PIB e assim, subsidiar os parlamentares no que se refere à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e à Lei Orçamentária Anual (LOA).

O debate foi composto com deputados estaduais, professores universitários e representantes da sociedade civil. O próximo evento será realizado nesta sexta-feira, 23, em Porto Nacional, no auditório do campus da Universidade Federal do Tocantins.

Programa deverá ser realizado em agosto deste ano.

Na tarde desta quinta-feira, 22, foi realizada reunião para discutir as estratégias da 10ª edição do Programa Agenda Cidadã, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, que percorre todo o território estadual, por meio de cidades-polo.

Segundo o presidente do TCE/TO, o conselheiro Manoel Pires dos Santos o objetivo é propiciar a participação do maior número de tocantinenses. “Apresentaremos as datas propostas para os relatores, mas já podemos adiantar que será realizado no mês de agosto”, acrescentou o presidente.

Além de palestras de técnicos e membros da Corte de Contas, a programação deverá contar com palestras do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/TO), do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União.

Participaram da reunião, a diretora-geral de Controle Externo, Wellane Monteiro Dourado da Silva; o diretor-geral do Instituto de Contas 5 de Outubro, Roger Tolentino, a assessora da Presidência, Dhenia Gerhardt, e o assessor de comunicação, Lauri Meyer.

Programa Agenda Cidadã

Contempla os 139 municípios tocantinenses, visando levar diretrizes importantes para os prefeitos, vereadores, secretários, representantes de conselhos e toda a sociedade. A instituição pretende, ainda, oportunizar a participação da população na fiscalização dos recursos.

Evento é resultado de parceria com o curso de Nutrição da UFT

Dentro da programação do projeto de extensão “Atenção nutricional aos servidores do TCE/TO”, realizado por meio da parceria entre a Coordenadoria de Saúde do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO) e o curso de Nutrição da UFT, foi realizada na tarde desta quarta-feira, 21, mais uma oficina de culinária saudável.

Dessa vez foi ensinado aos servidores presentes o passo a passo do Brownie sem glúten, sob a coordenação da professora e coordenadora da Liga de Gastronomia e Nutrição, Tatiana Evangelista, que vem acompanhando o projeto de extensão, juntamente com a nutricionista Fabiane Canaan e a coordenadora de saúde do TCE/TO, Marleide Aguiar.

De acordo com a professora Tatiana Evangelista, a intenção da oficina é mostrar uma alimentação rápida, fácil, saborosa e com valores nutricionais. “O bolinho preparado esta tarde é feito com abóbora, é sem glúten, não vai óleo e a gordura que vai nele é da pasta de amendoim. Então acaba sendo um produto interessante para lanches. E para quem gosta de praticar atividades físicas, a gente trouxe uma proposta de usar na receita o Whey Protein, que amplia a quantidade de proteína”, explicou.

Para o servidor Antônio Delfino Guimarães, que participou da oficina, a experiência foi fantástica. “Sou um adepto da alimentação saudável e essa é uma oportunidade de aprender receitas novas, e essa eu já incluí no meu cardápio, pois é muito prática e saborosa”, disse.

A coordenadora de saúde do TCE/TO também aprovou o Brownie e pretende fazer em casa. “A oficina foi muito boa, correspondeu aos nossos objetivos e expectativas”, finalizou.

Brownie sem glúten (Bolinho de chocolate molhado)

Ingredientes:

200g de abóbora cozida sem casca

1 ovo

1 colher de (sopa) de açúcar mascavo

1 colher de (sopa) de cacau em pó

½ colher de (sopa) de pasta de amendoim

40g de chocolate 80% cacau

½ colher (sopa) de fermento químico

1 colher de (sopa) de Whey Protein (ingrediente opcional)

Modo de preparo:

Em uma tigela amasse a abóbora.

Adicione os ovos, o açúcar, o cacau em pó e a pasta de amendoim. Misture tudo.

Pique o chocolate e adicione à mistura, junte o fermento.

Despeje a massa sobre uma forma untada com manteiga de coco ou outra de sua preferência. Para evitar que a massa grude, utilize papel manteiga no fundo da forma.

Leve para assar em forno médio, pré-aquecido, por 25 minutos.

Dividir em quadrados e sirva com chocolate derretido ou pedacinhos de chocolate.

Os membros da Comissão para Elaboração da Carta de Serviços ao Cidadão se reuniram com o objetivo principal de discutir novos padrões de desempenho, para proporcionar um melhor atendimento aos públicos estratégicos do Tribunal de Contas.


O foco deste encontro foi discutir o critério “atendimento”, que vai envolver mudanças no comportamento de todos. Esse critério estabelece, por exemplo, um padrão para atender ao telefone. A ideia é que todas as ligações sejam atendidas da mesma forma, demonstrando qualidade e compromisso. Mas esse é apenas um dos pontos a serem inseridos na carta.


O que é a Carta?

A Carta de Serviços ao Cidadão é o documento no qual o órgão ou a entidade pública estabelece o compromisso de observar padrões de qualidade, eficiência e eficácia na execução de suas atividades, perante o seu público-alvo e a sociedade em geral, especialmente aquelas de prestação direta de serviços públicos.
É uma exigência do GesPública e também do QATC, programa que avalia a qualidade e a agilidade nas Cortes de Contas, promovido pela ATRICON – Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil.


Integrantes da Comissão

A comissão é composta por representantes do Gabinete da Presidência, Diretoria-Geral de Administração e Finanças, Instituto de Contas 5 de Outubro, Assessoria Especial de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional, Secretaria do Pleno, Assessoria de Comunicação, Ouvidoria, Recursos Humanos, Coordenadoria de Protocolo e Sala de Atendimento

Visita faz parte do TCE de Portas Abertas em parceria com Grupo de Estudos de Direito da Ulbra

Com o objetivo aproximar os cidadãos do Tribunal de Contas, mostrando o papel e a história da instituição, o Programa TCE de Portas Abertas recebeu na tarde desta terça-feira, 20, os alunos do 9º ano do Colégio Esportivo Militar do Corpo de Bombeiros Professora Margarida Lemos (CEMIL).

O tour pelas dependências do Tribunal começou na sala das Sessões Plenárias, onde era realizada a 19ª Sessão da Primeira Câmara do TCE/TO. Os alunos puderam entender como é feita a apreciação e como são julgados os processos de prestações de contas dos entes fiscalizados pela Corte de Contas, os chamados jurisdicionados.

Em seguida, o grupo conheceu o Ministério Público de Contas, órgão que atua como fiscal da lei na defesa da ordem jurídica. Recepcionados pelo procurador-geral de Contas, Zailon Miranda Labre Rodrigues, os alunos conversaram sobre o papel do MPC e tiraram dúvidas.

Para o Procurador-Geral é preciso despertar nesses estudantes, principalmente por serem jovens, o interesse pela fiscalização dos recursos públicos, pois o futuro do país depende de suas ações. “Vocês também precisam cobrar e entender que esses recursos são seus, devem ficar atentos quanto a sua aplicação e também acompanhar tanto o trabalho do MP de Contas quanto do Tribunal de Contas”, externou.

Parceria TCE/TO e CEULP-ULBRA

Os alunos também puderam aprender um pouco mais sobre o controle social através do Grupo de Estudos de Direito Administrativo da ULBRA (GEDA), coordenado pela professora e servidora do TCE/TO Dagmar Gemelli. Na palestra, foi abordado o funcionamento dos conselhos de Alimentação, Educação, Tutelar, dos Idosos e de Assistência Social, bem como o papel do cidadão na tarefa de fiscalizar os recursos públicos.

Para o Soldado Silva, que veio acompanhando os alunos, é um privilégio possibilitar a eles mais formas de agregar conhecimento e dar incentivos. “É uma grande satisfação poder trazer os alunos do CEMIL aqui. O colégio é localizado no Lago Sul, uma região de muita dificuldade para os meninos, falando financeiramente, então, para eles poder conhecer um lugar como o Tribunal de Contas, é um descobrimento fantástico, conhecer essa estrutura, poder aprender mais, isso com certeza vai ficar marcado na vida deles. As portas que se abrem para a nossa escola, para mostrar coisas novas são muito importantes”, expressou Silva.

Os alunos também conheceram o Memorial TCE/TO, lugar onde está guardada toda a história da construção do Tribunal de Contas até os dias atuais, além de visitar a Biblioteca conselheiro José Ribamar Meneses.

 

Na tarde desta terça-feira, 20, foi realizada a primeira reunião do Comitê de Gestão de Pessoas do TCE/TO. A ação faz parte do Plano Estratégico 2016 - 2021.

O objetivo do comitê é investir na capacitação continuada, na valorização e na elevação dos níveis de motivação e comprometimento dos gestores e servidores com o intuito de alcançar a excelência na prestação de serviços à sociedade, bem como otimizar a lotação de pessoas nas unidades do Tribunal.

A diretora de Recursos Humanos, Osmarina Rodrigues Andrade, apresentou as políticas de gestão de pessoas, que objetivam promover o crescimento dos servidores por meio da criação de requisitos com vistas ao desenvolvimento profissional e humano. “Isso fortalece o comprometimento e o engajamento com os resultados organizacionais”, acrescentou.

A conselheira Doris de Miranda Coutinho, presidente do Comitê de Gestão de Pessoas, enfatizou que será um desafio. “É uma modernização da administração pública e espero que a gente consiga mostrar resultados práticos nessa linha de enfrentamento” salientou.

Também estavam presentes o diretor-geral de Administração e Finanças, Juxson Alves Pereira; a diretora-geral de Controle Externo, Wellane Monteiro Dourado da Silva; o diretor-geral do Instituto de Contas 5 de Outubro, Roger Tolentino; o diretor de Informática, Francisco de Assis dos Santos Júnior; o assessor de Imprensa e Relações Públicas, Lauri Meyer e a assessora especial de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional, Márcia Cristina Gonçalves da Cruz.

 

Confira artigo da conselheira publicado no Estadão

A conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO), Doris de Miranda Coutinho, teve artigo publicado no “Estadão” desta segunda-feira, 19.
A publicação traz uma reflexão sobre a PEC nº 329/2013. Confira o texto na íntegra:

Consensos, dissensos e o futuro dos Tribunais de Contas*

“Se fossemos governados por anjos, seriam desnecessários controle internos ou externos sobre o governo”. Ao consignar essa afirmação nos panfletários artigos federalistas de 1778, James Madison, imaginando o impossível, pretendeu constatar o óbvio: justamente por sermos governados por homens, amálgama de vícios e virtudes, o controle é indispensável. Desde então, a democracia moderna adota a necessidade de controle externo sobre a administração como um de seus consensos mais elementares.


Inobstante a infraestrutura de vigilância externa desenhada pela Constituição Federal de 1988, a partir dos Tribunais de Contas, tenha (sim) evoluído nos últimos 29 anos em relação a períodos anteriores, os acontecimentos recentes envolvendo vários de seus membros ajudaram a cimentar o que já constituía um quase-consenso: apesar da evolução, o arquétipo atual das Cortes de Contas é insatisfatório e oportuniza influências aleatórias, num processo que envolve algo que não admite pouco rigor – o dinheiro público.


Remover do caminho as barreiras que impedem que estes órgãos atinjam o padrão de qualidade que delas se espera é parte de um fortalecimento institucional que deve (ou deveria) ser constante. Os Tribunais de Contas inserem-se neste contexto e devem aderir à mudança.


Mas o consenso quanto à reforma não seria legítimo se fosse unilateral quanto às formas de desenvolver essa transformação. O “o quê” e “como” mudar precisam ser debatidos. O consenso formado alheio ao dissenso é sujeição e não acordo; monólogo e não diálogo.


Um ponto em específico merece maior reflexão na PEC nº 329/2013, que passou a centralizar e simbolizar o projeto de futuro dos Tribunais de Contas no Brasil: a sujeição das cortes de contas ao controle funcional do Conselho Nacional de Justiça.


Apesar dos argumentos que já foram expostos, entendo que a medida é inconveniente, do ponto de vista prático, e inconstitucional, numa ótica jurídica, sem embargo do peso dos nomes daqueles que pensam o contrário.


Numa perspectiva prática, carece o Conselho Nacional de Justiça da expertise necessária para lidar com a atividade fiscalizatória orçamentária, operacional, contábil, financeira e patrimonial realizada pelos Tribunais de Contas.


Como se observa da leitura do art. 103-B da Constituição, o conselho é composto em sua maioria por magistrados e membros do Ministério Público que atuam no Poder Judiciário. Essas autoridades, embora detenham inquestionável conhecimento jurídico, possuem experiência em áreas específicas do direito, dentre as quais não se inclui o exame e julgamento de contas públicas, atribuição apriorística dos órgãos de controle externo. Sequer nos casos em que as decisões dos Tribunais de Contas são questionadas em juízo, os magistrados se aprofundam sobre balanços, registros contábeis ou no mérito das contas. Circunscrevem-se aos aspectos de legalidade do julgado.


E a experiência funcional aqui, seguramente, é relevante. Seria um grande desperdício imaginar que um conselho cuja tarefa fosse controlar o controlador, se limitaria a aspectos disciplinares e correicionais, descuidando de tantas outras questões que distanciam os Tribunais de Contas da efetividade tão almejada, e que poderiam ser resolvidas a partir desse conselho. O CNJ não está restrito a isso em relação ao Poder Judiciário, tampouco o CNMP quanto ao Ministério Público. Por que então estaria no tocante às Cortes de Contas, que gozam de semelhante autonomia e relevância democrática?


Embora a parte ética, hoje, tenha mais realce, é igualmente relevante que o conselho estabeleça diretrizes estratégicas unificadas para as instituições de controle, de modo a contribuir para a padronização dos procedimentos no plano nacional; que avalie o desempenho do controle externo, a partir de indicadores de performance dos tribunais; que emita relatórios, elabore recomendações, dentre outras tantas competências que lhes são afeitas e exercidas no âmbito do Judiciário, mas que, para se replicar na esfera dos tribunais de contas, inegavelmente dependem da aludida expertise.


Do ponto de vista jurídico, a medida é destituída de legitimidade constitucional, pois viola a autonomia dos poderes. O sistema de controle recíprocos, utilizado como fundamento para a proposta, embora implique em interpenetrações entre os poderes clássicos, não chegaria ao ponto de permitir que uma instituição constitucionalmente autônoma, não pertencente ao Poder Judiciário, Legislativo ou Executivo, fosse submetida ao controle disciplinar por um órgão interno administrativo da estrutura de qualquer um deles. Inexistência de independência absoluta não é sinônimo de independência alguma e, por isso, a separação dos poderes consta do rol de cláusulas pétreas, e as Emendas Constitucionais se sujeitam a elas.


O Conselho Nacional de Justiça não dispõe, constitucionalmente, de atribuição para decidir sobre situações que alcancem órgãos vinculados a outros poderes ou funções independentes de estado. Se assim não fosse, os membros do Ministério Público estariam, de igual modo, submetidos a ele, já que também atuam no âmbito da justiça. Mas tal como o MP, os Tribunais de Contas são estranhos ao âmbito de competência institucional daquele órgão interno de controle administrativo do Judiciário, pois não pertencem à estrutura deste poder, fato indispensável para provocar a atuação do conselho, conforme este mesmo já decidiu.


Concluir de maneira diversa comprometeria a própria independência dos órgãos de fiscalização, no exercício de sua função constitucional de vigilância. Só o consenso debatido livrará o Tribunal de Contas de um futuro do pretérito.

*Conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. Doutoranda em Direito Constitucional na Universidade de Buenos Aires e mestranda em direitos humanos e prestação jurisdicional pela UFT. Especialista em Política e Estratégia e em Gestão Pública com ênfase em controle externo. Membro honorário do Instituto dos Advogados Brasileiros.

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